Donacidae

Donacidae
Fotografia de uma concha de Donax trunculus Linnaeus, 1758[1] com as valvas separadas; nomeada conquilha, em Portugal. Espécime do mar Negro.
Fotografia de uma concha de Donax trunculus Linnaeus, 1758[1] com as valvas separadas; nomeada conquilha, em Portugal. Espécime do mar Negro.
Fotografia da vista superior de valvas de conchas da espécie Donax variabilis Say, 1822.[1]
Fotografia da vista superior de valvas de conchas da espécie Donax variabilis Say, 1822.[1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Bivalvia
Subclasse: Autobranchia
Ordem: Cardiida
Superfamília: Tellinoidea
Família: Donacidae
J. Fleming, 1828[2]
Distribuição geográfica
Os moluscos da família Donacidae são particularmente bem distribuídos nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra, nas praias.[3][4]
Os moluscos da família Donacidae são particularmente bem distribuídos nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra, nas praias.[3][4]
Gêneros
ver texto
Uma fotografia das valvas de Iphigenia brasiliensis (Lamarck, 1818)[5] com o perióstraco; uma espécie comestível e chamada maçunim ou tarioba no litoral do Brasil.[6] Em inglês, denominada giant false donax, numa alusão ao gênero Donax Linnaeus, 1758.[1][3]

Donacidae (nomeadas, em inglêsː wedge shell[7] ou wedge clam[8][9] -sing., com wedge, na tradução para o português, significando "cunha"; também denominadas donax[3], butterfly shell ou coquina[8]; em Portugalː conquilha ou cadelinha -sing.[10]; na Espanhaː coquina[11] ou tallarina[12]; em catalãoː tellerina[11] -sing.) é uma pequena família, com três gêneros[2], de moluscos Bivalvia marinhos filtradores, na maioria tropicais e cujo habitat são os rasos bentos de substratos lodosos ou arenosos da zona entremarés das praias e baías litorâneas da Terra; onde se enterram, com o seu bem desenvolvido[3][4][6][8][13][14], sempre em posição vertical e logo abaixo da superfície de onde os animais estendem dois sifões, acima da superfície, para filtrar o plâncton.[15][16] Os Donacidae foram classificados por John Fleming, em 1828, e pertencem à ordem Cardiida.[2]

  1. a b c «Donax Linnaeus, 1758» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021 
  2. a b c «Donacidae» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021 
  3. a b c d ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 345-346. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  4. a b LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 106. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
  5. «Iphigenia brasiliensis (Lamarck, 1818)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021 
  6. a b BOFFI, Alexandre Valente (1979). Moluscos Brasileiros de Interesse Médico e Econômico. São Paulo: FAPESP - Hucitec. p. 62-63. 182 páginas 
  7. OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 308. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9 
  8. a b c GORDON, N.R. (1990). Seashells. A Photographic Celebration (em inglês). Londres: Universal Books, Ltd. p. 135. 144 páginas. ISBN 0-792-45263-1 
  9. «WEDGE CLAM» (em inglês). Conxemar. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021 
  10. França, António. «Donax trunculus Linnaeus, 1758 Cadelinha ou conquilha». Naturdata - Biodiversidade em Portugal. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021 
  11. a b LINDNER, Gert (Op. cit., p.234.).
  12. FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 197-198. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X 
  13. SILVA, José António; MONTALVERNE, Gil (1980). Iniciação à Colecção de Conchas. Colecção Habitat. Lisboa, Portugal / Livraria Martins Fontes, Brasil: Editorial Presença. p. 88. 110 páginas 
  14. ROSA, Carlos Nobre (1973). Os Animais de Nossas Praias 2 ed. São Paulo: Edart. p. 130. 192 páginas 
  15. «DONACIDAE». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021 
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Donacidae

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