Samyama é um termo sânscrito, que significa contenção.
No Yoga Sutra de Patanjali, samyama é o conjunto formado por Dhárana (concentração), Dhyána (meditação), e Samádhi (iluminação ou hiperconsciência), sendo que cada estágio é o aprofundamento do anterior.
Alguns teóricos se confundiram com a afirmação dos Yôga Sútra, pensando que as três técnicas deveriam ser feitas mescladas, o que é impossível já que uma é o desdobramento da anterior. Executá-los "de uma só vez" tem o sentido como alguém que sobre os degraus de uma escada.
As upanishads, escrituras antigas, referem-se a esse tema como a seguinte alegoria: se o yôgin permanecer 12 matras (tempos) em pratyáhára, entra em dháraná; se permanecer em 12 dháranás, entra em dhyána; se permanecer em 12 dhyánas, entra em samádhi. Está evidente que não é uma questão de multiplicar o tempo de pratyáhara por 12, e depois por doze outra vez. Trata-se de uma alusão ao fato que é necessário dominar e transcender cada estado de consciência, para que de cada um desabroche o seguinte.