Trova é um poema autônomo de quatro versos em redondilha maior.
Fernando Pessoa considera que "a trova é o vaso de flores que o povo põe à janela de sua alma."[1]
Para Waldir Neves,
"A Trova é a arte de acomodar o infinito nos limites de um grão de areia."— Waldir Neves[2]
Quando esse gênero literário chegou ao Brasil, trazia o nome de quadra, que assim é ainda chamada em Portugal, mas aqui foi batizada de Trova. O movimento trovadoresco foi moldando o perfil da trova brasileira, incluindo no rol de suas características desejáveis, a simplicidade, a harmonia e a musicalidade, para a qual contribuem a melodia, o ritmo, a cadência métrica e a sonoridade das rimas. Tudo isso unido, dentro da síntese absoluta que o sentido completo exige como característica indispensável, é que distingue a Trova de uma simples estrofe que dá continuidade a um poema.[1][2]