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Cidade | ||
Localização | ||
Localização de Zuila | ||
Coordenadas | 26° 10′ 00″ N, 15° 07′ 00″ L | |
País | Líbia | |
Região | Fezã | |
Distrito | Murzuque | |
História | ||
Fundação | Antes de 642 | |
Características geográficas | ||
População total (2012[1]) | 3 402 hab. | |
Fuso horário | 2 EET |
Zuila (em árabe: زويلة; romaniz.: Zawila)[2] é uma cidade da Líbia do distrito de Murzuque. Está a 26,9 quilômetros de Meseguine, 28,4 de Hamira e 71,4 de Temissa.[3] Segundo censo de 2012, havia 3 402 residentes.[1] Ela é um sítio pré-islâmico, que tem sua primeira menção histórica no relato que narra a expedição de conquista do Fezã encabeçada por Uqueba ibne Nafi após a conquista do Egito em 642. Em 761, boa parte de sua população foi massacrada por Maomé ibne Alaxate Alcuzai, porém pelo século X já estava recuperada e foi escolhida como capital dos Beni Catabe.
Ela foi tomada mais adiante pelo Império de Canem-Bornu e permaneceu sob controle deles por algum tempo, até passar ao controle de dinastia local, sobre quem pouco se sabe. Nesse tempo, Zuila era conhecida como o principal centro do comércio transaariano, com vários autores árabes medievais descrevendo-a como ponto de convergência de caravanas e escravos do Sudão. Segundo a tradição oral, a pedido da população local, foi capturada por um xarife de Fez após seu haje para Meca e cujos descendentes, os Aulade Maomé, governaram as cidades de Fezã até o século XIX.
Na segunda metade do século XIX, foi um dos polos da ordem Senussi e no século XX foi tomada pelos italianos, que fizeram um forte ali que seria bombardeado em 1943 pelos franceses. Ela foi visitada por vários exploradores europeus que viajaram no deserto do Saara ao longo do século XIX.