Autoestrada do Atlântico | ||
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Portugal | ||
Mapa da autoestrada A15 | ||
Tipo | Autoestrada | |
Extensão | 40 km | |
Orientação | Poente a Nascente | |
Extremos • Poente: • Nascente: |
A 8 Caldas da Rainha A 1 Santarém | |
Interseções | A 1 , A 8 , A 13 , IC 2 , N 1, N 114, N 115 | |
Administração | Infraestruturas de Portugal | |
Concessionária | Autoestradas do Atlântico | |
Regime | Portagens | |
Tráfego médio diário | 4 333[1] (Dezembro de 2017) | |
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A A15 ou Autoestrada do Atlântico é uma autoestrada portuguesa, que liga a cidade de Santarém com a cidade de Caldas da Rainha, ligando a sub-região Lezíria do Tejo, localizada na Região do Alentejo, com a sub-região do Oeste, localizada na Região Centro, tendo uma extensão total de 40,2 km.
A A15 foi construída em duas fases. O primeiro lanço abriu em 1995: era ligação de 4 km entre o então IC1 (atual A8) em Caldas da Rainha e a N115 em A-dos-Negros/Gaeiras. Este lanço foi construído pela Junta Autónoma de Estradas e era considerado uma via rápida com perfil de autoestrada (sem portagens), estando numerado como IP6. Em setembro de 1996 o governo português avançou com o lançamento da concessão Oeste, uma concessão de 30 anos.[2] A futura concessionária ficaria incumbida de construir uma autoestrada com portagens entre A-dos-Negros/Gaeiras e Santarém e teria que assegurar a manutenção do troço que já existia (entre Caldas da Rainha e A-dos-Negros/Gaeiras), o qual seria integrado na nova autoestrada. A concessão permitia que fossem introduzidas portagens no troço que já existia (e noutras rodovias da região Oeste), o que gerou uma forte contestação na região, conhecida como a guerra das portagens no Oeste. Em inícios de 1998, o governo chegou a acordo com os contestatários: no que toca a A15, ficou acordado que o troço Caldas da Rainha–A-dos-Negros/Gaeiras não teria portagens para o tráfego local, ou seja para o tráfego que só percorresse esse troço.[3] A concessão Oeste foi atribuída à empresa Auto-estradas do Atlântico e o contrato de concessão foi assinado em dezembro de 1998. O troço de 36 km entre A-dos-Negros/Gaeiras e Santarém foi inaugurado em 9 de outubro de 2001, concluindo a construção da A15.
Como já se disse, a A15 está concessionada à Auto-estradas do Atlântico, no contexto da concessão Oeste, uma concessão que termina em 2028. A A15 é uma autoestrada com portagens: entre A-dos-Negros e Santarém todo o tráfego paga portagens, enquanto que entre Caldas da Rainha e A-dos-Negros não há portagens para o tráfego local. Em 2018, um percurso entre Caldas da Rainha e Santarém custava €3,90 em classe 1.[4]
Desde a sua abertura que a A15 é uma autoestrada com pouco tráfego: em 2010 circularam em média 5 611 veículos por dia.[5]