Meteorito ALH 84001 | |
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Tipo: | Acondrito |
Grupo: | Meteoritos Marcianos |
Classificação: | Marciano (OPX) [nota 1] |
Composição: | Ortopiroxena; augita; en:masquelinita [nota 2]; cromita, rico em carbonato de ferro |
Região: | Antártida |
Local: | en:Allan Hills |
Descoberta: | 1984 |
Peso: | 1930,9 gramas |
Classe | |
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Coordenadas |
Massa |
1 930,9 g |
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Descobridor |
ANSMET (en) |
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Local de descoberta | |
Data de descoberta |
Allan Hills 84001 ou ALH 84001 [1] é um meteorito encontrado em 1984 pelo projeto ANSMET - Antarctic Search for Meteorites,[2] um programa da agência governamental americana Fundação Nacional de Ciência, durante expedição as montanhas Allan Hills na Antártida, localizadas numa das extremidades dos Montes Transantárticos. Imensos campos de gelo são grandes coletores de meteoritos, que são cobertos pela neve logo após a queda. Ali enterrados, seguem o fluxo natural do gelo das áreas altas em direção ao mar, se deslocando sob seu próprio peso, até serem contidos por obstruções como as muralhas montanhosas Allan Hills. O gelo mais antigo e cravejado de meteoritos acaba sendo empurrado para cima e contra as montanhas, entrando num momento de imobilidade que favorece a erosão do gelo superficial pelos ventos catabáticos e a sublimação, o que acaba expondo novamente esses meteoritos antes escondidos sob a capa gelada do glaciar, que podem estar aguardando esse momento há milhares de anos.[3] Existem quase dois mil meteoritos originários das Allan Hills catalogados na The Meteoritical Society, desses, apenas dois foram classificados como vindos do planeta Marte, o ALH 77005 e o ALH 84001. O meteorito ALH 84001 originalmente havia sido classificado como um diogenito,[4] mas em 1993 uma publicação do Centro Espacial Lyndon Johnson da NASA reclassificou o meteorito como marciano.[5] Em 1996 uma equipe liderada por David McKay (1936 - 2013), Cientista Chefe para astrobiologia do Centro Espacial Lyndon Johnson, anunciou a descoberta de fortes evidências de vida antiga marciana no meteorito, notícia divulgada ao mundo pelo presidente americano Bill Clinton em entrevista coletiva na Casa Branca.[6] A descoberta permanece sob controvérsias e os estudos científicos continuam a ser publicados.
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