Adam Smith | |
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Nascimento | c 5 de junho de 1723[nota 1] Kirkcaldy, Fife, Escócia |
Morte | 17 de julho de 1790 (67 anos) Edimburgo, Escócia |
Nacionalidade | escocês |
Alma mater | Universidade de Edimburgo Universidade de Glasgow |
Ocupação | economista filósofo |
Magnum opus | Teoria dos sentimentos morais A Riqueza das Nações |
Escola/tradição | cartesianismo mecanicismo nominalismo |
Principais interesses | filosofia política economia ética |
Ideias notáveis | |
Religião | deísmo |
Assinatura | |
Adam Smith (Kirkcaldy, c 5 de junho de 1723[nota 1] – Edimburgo, 17 de julho de 1790) foi um filósofo e economista escocês, que teve como cenário para a sua vida o atribulado Século das Luzes,[4] o século XVIII.[5]
É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de Uma Investigação sobre a Natureza e a Causa da Riqueza das Nações, a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive (e não apenas exclusivamente)[6] pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.
Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto-interesse". Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental, sendo defensor do free banking (sistema bancário livre).[7] A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores.
Ele analisou a divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a propulsionar a economia. Uma frase de Adam Smith se tornou famosa: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), é levado por uma "mão invisível" a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade." Como resultado da atuação dessa "mão invisível", o preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir.
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