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Afro-brasileiros

Afro-brasileiros[1][2][3]
População de pretos por município segundo o censo de 2022
População total

Pretos: 20.656.458
10,2% da população brasileira

Regiões com população significativa
 São Paulo 3 546 562
Bahia Bahia 3 164 691
 Rio de Janeiro 2 594 253
 Minas Gerais 2 432 877
 Pernambuco 909 557
 Maranhão 854 424
Pará Pará 793 621
 Rio Grande do Sul 709 837
 Goiás 648 560
 Ceará 595 694
 Paraná 485 781
 Espírito Santo 429 680
 Piauí 400 662
 Mato Grosso 360 698
 Paraíba 316 572
 Santa Catarina 309 908
 Rio Grande do Norte 302 749
 Distrito Federal 301 765
 Alagoas 298 709
 Sergipe 283 960
 Tocantins 199 394
 Amazonas 193 667
 Mato Grosso do Sul 179 101
 Rondônia 136 793
 Amapá 86 662
 Acre 71 086
 Roraima 49 195
Línguas
Português
Religiões
63,2% Catolicismo romano
23,5% Protestantismo
0,31% Religiões afro-brasileiras
9,18% Sem religião definida (dos quais 0,27% são ateus e 0,04% agnósticos)
3,55% Outras religiões e crenças.[4]
Grupos étnicos relacionados

Angolanos, Moçambicanos, Congoleses, Nigerianos, Beninenses, Camaroneses, Gaboneses, Guineenses, Senegaleses, Afro-americanos, Afro-latino-americanos, Afro-caribenhos, Afro-jamaicanos

Afro-brasileiros,[5] negros, pretos[6] ou afrodescendentes[7] são os termos usualmente adotados para designar a parcela da população brasileira descendente dos povos nativos da África subsaariana.[8]

Preto e pardo estão entre as cinco categorias étnico-raciais usadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), junto com branco, amarelo e indígena. No censo de 2022, 20,7 milhões de brasileiros (10,2% da população) se identificaram como pretos, enquanto 92,1 milhões (45,3% da população) se identificaram como pardos, juntos totalizando 55,5% da população do Brasil.[9] O termo preto é geralmente associado àqueles com a pele mais escura, e sabe-se que muitos brasileiros de ascendência africana se identificam como pardos.[10] O Movimento Negro considera pretos e pardos como parte de uma única categoria: negros. Em 2010, essa perspectiva ganhou reconhecimento oficial quando o Congresso Nacional aprovou uma lei criando o Estatuto da Igualdade Racial. No entanto, essa definição é contestada,[11][12] pois uma parte dos pardos é composta por pessoas indígenas assimiladas ou pessoas com ascendência indígena e europeia, em vez de africana, especialmente nos estados do Norte do Brasil.[13][14][15]

Durante o período da escravidão, entre os séculos XVI e XIX, o Brasil recebeu aproximadamente quatro a cinco milhões de africanos, que constituíam cerca de 40% de todos os africanos trazidos para as Américas. Muitos africanos que escaparam da escravidão fugiram para os quilombos, comunidades onde podiam viver livremente e resistir à opressão. Em 1850, o Brasil determinou a proibição definitiva do tráfico transatlântico de escravos e, em 1888, o país aboliu a escravidão, tornando-se o último na América a fazê-lo. O Brasil tem sua paisagem cultural e social profundamente moldada pelos afro-brasileiros. Suas contribuições são especialmente notáveis nos esportes, na culinária, na literatura, na música e na dança, com elementos como samba e capoeira refletindo esse legado. Nos tempos contemporâneos, os afro-brasileiros ainda enfrentam disparidades socioeconômicas e discriminação racial.

  1. «Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288, de 20 de junho de 2010)». Consultado em 11 de fevereiro de 2021 
  2. «brasil_1_2». www.ibge.gov.br. Consultado em 22 de dezembro de 2023 
  3. «IBGE usa classificação de cor preta; grupo negro reúne pretos e pardos». Consultado em 12 de fevereiro de 2021 
  4. «IBGE - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 3 de março de 2015 
  5. IBGE. Território brasileiro e povoamento: »negros» - a herança cultural negra e racismo
  6. IBGE. Evolução da população brasileira, segundo a cor - 1872/1991
  7. IBGE. PCERP - Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População 2008 - Metodologia
  8. Loveman, Mara; Muniz, Jeronimo O.; Bailey, Stanley R. (2011). «Brazil in black and white? Race categories, the census, and the study of inequality» (PDF). Ethnic and Racial Studies. 35 (8): 1466–1483. doi:10.1080/01419870.2011.607503. Arquivado do original (PDF) em 2 de fevereiro de 2014 
  9. «Censo 2022: Pela 1ª vez, Brasil se declara mais pardo que branco; populações preta e indígena também crescem». 22 de dezembro de 2023. Consultado em 22 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2023 
  10. «Brazil - Migration, Urbanization, Population | Britannica». www.britannica.com (em inglês). 11 de agosto de 2024. Consultado em 12 de agosto de 2024 
  11. «Pardos: os dilemas dos brasileiros que formam maior grupo étnico-racial segundo Censo 2022». BBC News Brasil. 22 de dezembro de 2023. Consultado em 1 de junho de 2024 
  12. «PERGUNTAS FREQUENTES». unilab.edu.br. Consultado em 24 de junho de 2024 
  13. Souza, Etelvina (26 de agosto de 2023). «Dilemas de brasileiros pardos-mestiços que vivem em 'limbo racial'». Portal Em Tempo. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  14. «Em Debate». Geledes.org.br. Consultado em 21 de Julho de 2012. Cópia arquivada em 17 de outubro de 2010 
  15. Pena, Sérgio Danilo (11 de Setembro de 2009). «Do pensamento racial ao pensamento racional» (PDF). laboratoriogene.com.br. Consultado em 12 de julho de 2014. Arquivado do original (PDF) em 6 de julho de 2011 

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