Afro-caribenhos | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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População total | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
24 milhões | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Regiões com população significativa | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Línguas | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Religiões | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Predominante: Cristianismo e Islamismo | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Grupos étnicos relacionados | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
outros afro-americanos |
Os afro-caribenhos são povos do Caribe, de origem africana, cuja história se inicia após a chegada de Cristóvão Colombo na região, em 1492. Outros nomes para o grupo incluem afro-anglo-caribenhos (especialmente no ramo britânico da diáspora africana), afro-antilhanos ou afro-indianos ocidentais.
Entre os séculos XVI e XIX, período do tráfico negreiro, a maioria dos africanos chegou ao Caribe (Caraíbas (em português europeu)) na condição de mão-de-obra escrava destinada às grandes propriedades agrícolas monocultoras, conhecidas como plantations,[1] exploradas pelas potências coloniais — britânica, francesa, espanhola e holandesa. A resistência dos afro-caribenhos, através de revoluções e revoltas, levou, em alguns casos, à abolição da escravatura. Posteriormente, ex-escravos envolveram-se em movimentos pela independência das colônias americanas, contribuindo para a criação de estados nacionais na região.
Embora a maioria dos afro-caribenhos ainda permaneça no Caribe, houve uma significativa diáspora por todo o hemisfério ocidental - principalmente Grã-Bretanha, França, Estados Unidos e Canadá. Vários deles se destacaram nas sociedades ocidentais e africanas – de Marcus Garvey e W. E. B. Du Bois a Frantz Fanon; de Colin Powell a Bob Marley.