Airbus A318 | |
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Airbus A318 da Air France | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Avião comercial |
País de origem | ![]() |
Fabricante | Airbus |
Período de produção | 2001–2013 |
Quantidade produzida | 80[1] |
Custo unitário | 75,1 milhões de dólares (em 2016)[2] |
Desenvolvido de | Airbus A320 |
Primeiro voo em | 15 de janeiro de 2002 (23 anos) |
Introduzido em | 22 de julho de 2003 com a Frontier Airlines |
Tripulação | 2 pilotos e 3-4 auxiliares de voo |
Passageiros | 107/132 |
Número de classes | 2 classe(s) |
Carga útil | 54 500 kg (120 000 lb) |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 31,4 m (103 ft) |
Envergadura | 34,1 m (112 ft) |
Altura | 12,6 m (41,3 ft) |
Volume | 21,21 m³ (749 ft³) |
Peso(s) | |
Peso vazio | 39 500 kg (87 100 lb) |
Peso máx. de decolagem | 68 000 kg (150 000 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | Pratt & Whitney PW6000 ou CFM International CFM56-5 |
Performance | |
Velocidade máxima | 871 km/h (470 kn) |
Velocidade de cruzeiro | 828 km/h (447 kn) |
Velocidade máx. em Mach | 0,78 ou 0,82 Ma |
Alcance (MTOW) | 6 000 km (3 730 mi) |
Teto máximo | 12 000 m (39 400 ft) |
O Airbus A318 é um avião civil de passageiros da Airbus, o consórcio europeu de fabricação de aeronaves. É o menor membro da família A320, pelo qual às vezes se denomina o Mini-Airbus ou Baby-bus. Durante o desenvolvimento foi conhecido como A319M3, o que indica que é um derivado do A319 mas com 3 seções de fuselagem a menos. A aeronave é 6 metros mais curta e 14 toneladas mais leve que seu predecessor. Sua menor longitude faz com que deva ter um estabilizador vertical 80 cm mais alto que o resto da família A320 (os Airbus A319, A320 e A321 respectivamente).
O A318 pode levar 117 passageiros numa configuração de 2 classes. Foi criado para substituir os velhos DC-9, Fokker 100 e os primeiros modelos do Boeing 737, bem como competir com os atuais Boeing 737-600 e Boeing 717.
O A318 está disponível em várias versões com diferentes pesos máximos na decolagem (entre 59 e 68 toneladas) e alcances (2750 km a 6000 km), o que lhe permite operar rotas regionais economicamente sacrificando o alcance, ou complementar os outros membros maiores da família em rotas de médio alcance de baixa densidade. Ainda que devido ao seu menor peso pode realizar rotas que o A320 não pode, as companhias o usam principalmente para rotas curtas entre cidades médias.
Durante o processo de projeto do avião a Airbus se tropeçou com diversos problemas. O maior sem dúvida foi a diminuição da demanda de novas aeronaves após os ataques de 11 de setembro de 2001; outro foi o projeto dos motores turbofan Pratt & Whitney PW6000, que deviam propulsar à aeronave: queimavam mais combustível do que o previsto tendo que ser reprojetados, pelo que teve que usar um da CFMI (o CFM56-5) ao princípio até que a versão da Pratt & Whitney fosse otimizada e estivesse pronta. Atualmente há versões com ambos os motores.