Beato Amadeu da Silva | |
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Retrato do Beato Amadeu da Silva | |
Taumaturgo e Frade da Ordem dos Frades Menores | |
Nascimento | 1420 Campo Maior, Portugal |
Morte | 1482 (62 anos) Milão, Itália |
Veneração por | Igreja Católica |
Festa litúrgica | 12 de Agosto |
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Beato Amadeu da Silva, também conhecido por Amadeu Lusitano ou Amadeu Hispano,[1] nascido D. João de Menezes da Silva (Campo Maior, 1420 – Milão, 10 de Agosto de 1482), foi um nobre português e beato católico.
Foi um dos responsáveis pela instalação dos Frades Menores em Roma, a pedido do Papa Sisto IV, ele próprio franciscano. Foi essencialmente um contemplativo e um reformador. O conjunto de conventos por ele reformados tomou o nome de "amadeístas".[2]
Foi uma personalidade quase desconhecida em Portugal, mas bastante afamado na Itália no século XV. A sua obra principal, Apocalypsis Nova (Nova Revelação), foi mais tarde fortemente criticada e condenada pela Inquisição.[3]
Nesse texto, desse seu livro, surge como um campeão da vida austera, solitária e contemplativa. Vivera numa “caverna da montanha”, “caminhava descalço e vestido só com a túnica; o seu alimento era pão e água, uma vez por dia, depois da Noa, logo após a Missa”. Outros testemunhos contemporâneos reforçam esta imagem: em constante penitência de cilícios e jejuns, chegou a ser humilhado pelas populações, que o consideravam herege.[4]
Mas já na data de 16 de Julho de 1483, em menos um ano após a sua morte, os responsáveis pela Igreja de Sancta Maria della Pace di Milano rogam ao Papa autorização para poderem celebrar missa diariamente, à meia noite ou ao meio dia, a fim de satisfazer a incontável multidão dos que diariamente se apinhavam, vindos de todos os lados, à volta do túmulo de Amadeu.[5]