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Amanita muscaria | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Amanita muscaria (L.:Fr.) Lam. |
O Amanita muscaria, conhecido como agário-das-moscas ou mata-moscas (em Portugal também como rosalgar, mata-bois ou frades-de-sapo[1]) é um fungo basidiomiceto natural de regiões com clima boreal ou temperado do hemisfério norte. Possui propriedades psicoativas e alucinógenas em humanos. Segundo o psiquiatra Alfredo Cataldo Neto a literatura especializada aponta principalmente a presença de dois componentes ativos, o ácido ibotênico, muscimol. Este autor ainda aponta que os efeitos do uso deste fungo têm início cerca de quinze minutos após sua ingestão, quando o usuário pode apresentar vertigem, confusão mental, náusea, secura na boca e o sentimento de estar crescendo. Este desconforto aos poucos vai dando lugar a um sono leve, no qual a pessoa experimenta visões e imagens oníricas.[2] O pesquisador Robert Gordon Wasson sugeriu que o cogumelo está associado ao Soma, bebida sagrada dos Vedas, nos mais antigos textos religiosos.[3] A bebida é citada nos hinos do Rigveda, que foi escrito por volta de 1700 a.C. – 1100 a.C., durante o período védico em Punjabe - e havia a presença de tais cogumelos, consumidos pelos xamãs da região. Wasson é o primeiro pesquisador a propor que a forma de intoxicação védica era de natureza enteogênica.
Na cultura popular, cogumelos vermelhos com pontos brancos, como o Amanita muscaria, aparecem, por exemplo, no jogo eletrônico Super Mario Bros., no filme Fantasia, da Disney, de 1940, e nas ilustrações do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, em que Alice aparece conversando com uma lagarta que está estendida sobre um Amanita muscaria, enquanto fuma um narguilé, em visível insinuação psicodélica. Contudo, o cogumelo ilustrado por Tenniel não apresenta as verrugas brancas, nem Carrol o descreve de maneira a esclarecer sua espécie, deixando a interpretação a cargo do leitor.