Amin al-Husayni | |
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Amin al-Husayni em 1929
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Nome completo | Mohammed Amin al-Husseini |
Nascimento | 1897 (127 anos) Jerusalém, Império Otomano |
Morte | 4 de julho de 1974 (77 anos) Beirute, Líbano |
Ocupação | Líder religioso e líder político |
Outras ocupações | Grande Mufti de Jerusalém (1921-1937) |
Filiação | Alta Comissão Árabe |
Cargo | Presidente do Conselho Supremo Muçulmano |
Serviço militar | |
País | Império Otomano (antes de 1918) Reino Unido (1920-1937) Alemanha Nazista e Reino da Itália (1941-1945) |
Religião | Islão (sunismo) |
Mohammad Amin al-Husayni, em árabe أمين الحسيني, (Jerusalém, 1895 — Beirute, 4 de julho de 1974) foi um líder religioso muçulmano e líder nacionalista árabe-palestino. Membro de uma das famílias muçulmanas mais proeminentes de Jerusalém, as suas posições mais importantes foram as de mufti e presidente do Conselho Supremo Muçulmano. Também era conhecido como Haji Amin al-Husseini. Apesar de ser conhecido normalmente como o "grande mufti", ou "grão-mufti", ele não deteve o título oficialmente.
Foi um violento oponente do domínio britânico na sua luta pela autonomia da Palestina. Também opôs-se abertamente ao estabelecimento do "Lar Nacional Judeu" no território do Mandato Britânico da Palestina. Seu papel de opositor atingiu o ápice durante a Revolta árabe de 1936-1939, na Palestina. Em 1937, perseguido pelos britânicos, fugiu da Palestina, refugiando-se sucessivamente no Líbano (então mandato francês, no Reino do Iraque, na Itália (então Reino de Itália) e, finalmente, na Alemanha Nazi. Na Alemanha, encontrou-se com Adolf Hitler em 1941 e tentou obter, sem resposta,[1] o apoio da Alemanha à independência árabe e ao pan-arabismo, e contra o estabelecimento de um estado nacional judeu na Palestina (o futuro estado de Israel).[2]
Em 1947, obteve apoio financeiro do Marrocos, através de Ahmed Belbachir Haskouri, braço direito do califa. Durante a Guerra da Palestina de 1948 representou a Alta Comissão Árabe e se opôs tanto ao Plano de Partição da Palestina da ONU quanto às ambições do rei Abdullah I de expandir o território da Jordânia, capturando partes da Palestina.
Amin al-Husayni militou intensamente nos primeiros movimentos antissionistas, à época do Mandato Britânico. Em sua estratégia de combate à dominação colonial e de conquista da autonomia palestina, estabeleceu alianças com vários países árabes, mas também com a Itália Fascista e com a Alemanha Nazi, adversárias da Grã-Bretanha na Segunda Guerra Mundial. Em troca do apoio de Hitler, Amin al-Husayni promoveu o recrutamento de voluntários muçulmanos para as Waffen-SS. [3][4][5]