Amy Coney Barrett | |
Retrato oficial, 2021 | |
Juíza Associada do Supremo Tribunal dos Estados Unidos | |
Período | 27 de outubro de 2020 até à atualidade |
Nomeação por | Donald Trump |
Antecessor(a) | Ruth Bader Ginsburg |
Juíza do Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para o Sétimo Circuito | |
Período | 2 de novembro de 2017 a 27 de outubro de 2020 |
Nomeação por | Donald Trump |
Antecessor(a) | John Daniel Tinder |
Sucessor(a) | Thomas Kirsch |
Dados pessoais | |
Nome completo | Amy Vivian Coney |
Nascimento | 28 de janeiro de 1972 (53 anos) Nova Orleães, Louisiana, Estados Unidos |
Marido | Jesse Barrett (1999) |
Filhos | 7 |
Alma mater | Rhodes College (BA) Universidade de Notre Dame (JD) |
Religião | Católica |
Amy Vivian Coney Barrett (Nova Orleães, 28 de janeiro de 1972) é uma advogada, jurista, académica e magistrada norte-americana. Atualmente é juíza do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, indicada por Donald Trump.[1] Barrett considera-se uma originalista e a sua filosofia judicial foi comparada à do seu mentor e ex-chefe, Antonin Scalia.[2] Foi juíza do circuito dos Estados Unidos no Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para o Sétimo Circuito de 2017 a 2020.
Trump nomeou Barrett para o Sétimo Circuito, e o Senado confirmou-a a 31 de outubro de 2017. Antes e enquanto servia na Justiça federal, foi professora de Direito na Faculdade de Direito de Notre Dame, onde leccionou processo civil, direito constitucional e interpretação estatutária.[3][4][5][6]
A 26 de setembro de 2020, Trump nomeou-a para suceder a Ruth Bader Ginsburg no Supremo Tribunal dos Estados Unidos.[7] A nomeação foi controversa devido à recusa anterior dos republicanos no Senado em realizar audiências para Merrick Garland durante o ano eleitoral de 2016. Neste contexto, os que se opuseram à nomeação de Barrett alegaram que os republicanos buscavam confirmá-la de maneira apressada e contrária ao próprio precedente que estabeleceram. Antes de morrer, Ginsburg expressou seu desejo de que seu sucessor não fosse escolhido "até que um novo presidente seja instalado."[8] No mês seguinte, o Senado votou por 52 a 48 para confirmar a sua nomeação, com os democratas unânimes na oposição.[9]
Descrita como uma protegida do juiz Antonin Scalia,[10][11][12] para quem trabalhou, Barrett apoia uma interpretação originalista da Constituição.[13][14][15]