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As Escrituras Hebraicas, conhecidas pelos cristãos como Antigo ou Velho Testamento, têm 46 livros na versão usada pelos católicos e 39 na dos protestantes,[1] e constitui a primeira grande parte da Bíblia cristã e a totalidade da Bíblia hebraica, sendo dividida em 24 livros no Judaísmo, pois alguns dos livros que são divididos em dois pelos cristãos são apenas um para os judeus, como Reis e Crônicas.[2][3] Foram compostos em sua grande maioria em hebraico, grego e partes em aramaico.
Chama-se também Tanakh, acrônimo lembrando as grandes divisões dos escritos sagrados da Bíblia hebraica que são os Livros da Lei (ou Torá), os livros dos profetas (ou Nevi'im), e os chamados escritos (Ketuvim). Entretanto, os cristãos dividem o Antigo Testamento em outras partes, e reordena os livros dividindo-os em categorias; Lei, história, poesia (ou livros de sabedoria) e Profecias.
O termo Antigo Testamento, apesar de comum, é muitas vezes considerado pejorativo pelos judeus, pois pode ser interpretado como inferior ou antiquado ao Novo Testamento dos cristãos. Já a expressão Bíblia hebraica é adotada por alguns estudiosos para tentar evitar algum sectarismo.