Astorga
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Município | |
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Gentílico | astorgano, -na [a] |
Localização | |
Localização de Astorga na Espanha | |
Coordenadas | 42° 27′ 27″ N, 6° 03′ 24″ O |
País | Espanha |
Comunidade autónoma | Castela e Leão |
Província | Leão |
História | |
Fundação | c. 14 a.C. |
Alcaide | Juan José Alonso Perandones (2019, PSOE) |
Características geográficas | |
Área total | 46,78 km² |
População total (2021) [1] | 10 553 hab. |
Densidade | 225,6 hab./km² |
Altitude | 870 m |
Código postal | 24700 |
Código do INE | 24008 |
Outras informações | |
Orago | São Turíbio (16 de abril)
Santa Marta (23 de fevereiro) |
Website | www |
Astorga (em asturiano e leonês: Estorga; Asturica Augusta durante o período romano)[2] é um município da Espanha na zona central da província de Leão, comunidade autónoma de Castela e Leão.[3] Tem 46,78 km² de área e em 2021 tinha 10 553 habitantes (densidade: 225,6 hab./km²).[1] Situa-se na área de transição entre as planícies do Páramo Leonês e os montes de Leão e é o principal polo económico das regiões histórico-culturais comarcas históricas da Maragateria, La Cepeda e Ribera del Órbigo.[4] É a sede de uma das dioceses mais antigas e mais extensas de Espanha, cuja jurisdição abarca metade da província de Leão e parte das províncias de Ourense e de Samora, e sede do partido judicial número 5 da província de Leão.[5]
A cidade começou por ser um acampamento militar romano da Legio X Gemina em finais do século I a.C.,[6] tornando-se depois a cidade de Asturica Augusta, que foi a capital do Convento Asturicense. Desenvolveu-se como um importante nó de comunicações do noroeste da Península Ibérica e teve alguma prosperidade nos primeiros séculos da era cristã graças à mineração de ouro, tendo sido definida por Plínio, o Velho como vrbs magnífica.[7] Em meados do século III d.C. tornou-se sede episcopal, com Basílides como seu primeiro bispo.[8] Na sequência das invasões bárbaras, fez parte do Reino Suevo e em 714 foi tomada pelas tropas muçulmanas de Tárique. Foi reconquistada pelo Reino das Astúrias poucas décadas depois, mas em finais do século X voltou a ser atacada em três ocasiões pelos muçulmanos comandados pelo caudilho do Alandalus Almançor.[9]
Desde o século XI, graças ao Caminho de Santiago, a cidade foi-se desenvolvendo progressivamente, com o apoio da Igreja. Em 1465, Henrique IV de Castela concedeu o título de Marquês de Astorga a Álvaro Pérez Osorio, Conde de Trastâmara, pelo que a cidade perdeu a sua autonomia para passar a seu um feudo.[10] No início do século XIX, Astorga sofreu as consequências da invasão francesa e foi uma das primeiras cidades espaholas a rebelarem-se contra os ocupantes, com os camponeses e jornaleiros a amotinarem-se em 2 de maio de 1808. As tropas francesas entraram na cidade no dia 31 de dezembro do mesmo ano e durante os anos seguintes a praça mudou de mãos várias vezes até que finalmente os franceses capitularam a 17 de agosto de 1812.[11]
Entre meados do século XIX e princípio do século XX, assistiu-se a um significativo desenvolvimento industrial, no qual tiveram papéis fundamentais a chegada do caminho de ferro e o apogeu da indústria chocolateira.[12] Esta última continua ativa, juntamente com outros ramos da indústria alimentar, como a pastelaria e indústrias de carne, embora a economia do município se baseie sobretudo nos serviços, onde se destacam sobretudo a administração, comércio e turismo cultural. Este último é sustentado principalmente pelo património histórico-artístico, nomeadamente a catedral, o Palácio Episcopal (da autoria de Gaudí), a Casa Consistorial (paços do concelho, sede do governo municipal) e o ergástulo romano, os quais estão todos classificados como bens de interesse cultural nacional,[13] além de ser uma das extremidades da Via da Prata e um local de passagem do Caminho de Santiago francês, o qual está classificado como Património Mundial pela UNESCO.[b]
As celebrações festivas mais representativas são o Carnaval (no primeiro fim de semana depois da quarta-feira de cinzas), a Semana Santa (declarada festa de interesse turístico nacional),[16] a festa dos Ástures e Romanos (declarada de interesse turístico regional)[17] e, de forma descontínua, a procissão da Zuiza em honra do pendão de Clavijo e a procissão da Virgem de Castrotierra, cuja imagem é levada para a cidade em anos de seca desde o seu santuário situado a 17 km da cidade.
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