Our website is made possible by displaying online advertisements to our visitors.
Please consider supporting us by disabling your ad blocker.

Responsive image


Batalha de Munda

 Nota: Não confundir com a Batalha de Munda, de 214 a.C., travada durante a Segunda Guerra Púnica.

Batalha de Munda
Segunda Guerra Civil da República Romana

Campanha final de César na Hispânia
Data 17 de março de 45 a.C.[1]
Local Local desconhecido na Bética, Hispânia
Coordenadas 37° 21' N 5° 13' 0.12" E
Desfecho Vitória decisiva dos cesarianos[2]
Beligerantes
República Romana Cesarianos
  Reino da Mauritânia
República Romana Pompeianos
  Celtiberos[3]
Comandantes
República Romana Júlio César
República Romana Caio Otávio Turino
República Romana Marco Vipsânio Agripa
República Romana Quinto Fábio Máximo
República Romana Quinto Pédio
  Bogudes da Mauritânia
República Romana Tito Labieno 
República Romana Pompeu, o Jovem
República Romana Sexto Pompeu
República Romana Públio Ácio Varo 
Forças
Total:
~40 000 homens[4][5]
* 8 legiões romanas[4][6]
* 8 000 cavaleiros[7][6]
Total:
~70 000 homens[4][5][a]
* 13 legiões romanas[4]
* 6 000 cavaleiros[4][2]
* 6 000 auxiliares[4][2]
Baixas
1 000 mortos e 5 000 feridos[4] 30 000[4][5]–33 000[9] mortos (30 000 infantes e 3 000 cavaleiros)[10]
Munda está localizado em: Espanha
Munda
Localização aproximada de Munda no que é hoje a Espanha

A Batalha de Munda foi travada em 17 de março de 45 a.C. entre os exércitos cesarianos, comandados pelo próprio Júlio César, e os pompeianos, sob o comando de Tito Labieno e dos filhos do finado Pompeu, Cneu e Sexto Pompeu, numa planície perto da colônia romana de Munda, na Bética.[11] César derrotou definitivamente as forças pompeianas e praticamente encerrou a Segunda Guerra Civil da República Romana.

Segundo Apiano, foi a mais difícil e perigosa das batalhas de César. Segundo ele, "...conta-se que César manifestou que sempre havia lutado pela vitória, mas que, nesta ocasião, teve que lutar também por sua vida".[6] Ele teve que lutar em um terreno majoritariamente desfavorável, pois teve que atravessar um riacho e subir a elevação onde estava fortificado o exército de Pompeu, o Jovem. Apesar disto, a ferocidade com que lutou a Legio X Equestris (futura Gemina) impediu que os cesarianos fossem cercados e permitiu que César utilizasse sua cavalaria com eficiência. Tito Labieno movimentou suas tropas para interceptá-la, mas o movimento foi mal-compreendido por suas tropas, que imaginaram que se estava iniciando uma retirada; o resultado foi uma vitória completa para César.

Depois desta sangrenta vitória e da morte dos principais líderes pompeianos remanescentes (Labieno, Públio Ácio Varo e Pompeu, o Jovem), César conseguiu retornar para Roma para receber o título de "ditador perpétuo". O seu assassinato, menos de um ano depois desta vitória, deu início aos eventos que levaram à Terceira Guerra Civil da República Romana.

  1. Rendu (1840), pp. 38.
  2. a b c Amela Valverde, 2002: 1897
  3. Amela Valverde, 2002: 1778; 1792
  4. a b c d e f g h Tucker, 2009: 128
  5. a b c Marin, 2009: 162
  6. a b c Sheppard, 2009: 89
  7. Fields, 2008: 161
  8. Amela Valverde, 2002: 1897
  9. Gabriel, 2002: 18
  10. Beltrán Fortes, 2010: 238
  11. Plínio, História Natural III, 11.


Erro de citação: Existem etiquetas <ref> para um grupo chamado "lower-alpha", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="lower-alpha"/> correspondente


Previous Page Next Page