A beleza é comumente descrita como uma característica de seres ou objetos que torna esses objetos prazerosos de perceber.[1][2] Tais objetos incluem paisagens, pores-do-sol, seres humanos e obras de arte. A beleza, junto com a arte e o gosto, é o tema principal da estética, um dos ramos maiores da filosofia. Como valor estético positivo, ela é contrastada com a fealdade como sua contraparte negativa. Junto com a verdade e o bem, é um dos transcendentais, que muitas vezes são considerados os três conceitos fundamentais da compreensão humana.
Uma dificuldade para compreender a beleza é devido ao fato de ela ter aspectos tanto objetivos quanto subjetivos: é vista como uma propriedade das coisas, mas também como dependente da resposta emocional dos observadores. Por causa de seu lado subjetivo, diz-se que a beleza está "nos olhos de quem vê".[3] Argumentou-se que a capacidade do sujeito necessária para perceber e julgar a beleza, às vezes chamada de "sentido de gosto", pode ser treinada e que os veredictos dos especialistas coincidem a longo prazo. Isto sugeriria que os padrões de validade dos julgamentos de beleza são intersubjetivos, ou seja, dependentes de um grupo de juízes, em vez de completamente subjetivos ou completamente objetivos.
Concepções de beleza visam captar o que é essencial para todas as coisas belas. As concepções clássicas definem a beleza em termos da relação entre o belo objeto como um todo e suas partes: as partes devem estar na proporção correta entre si e, assim, compor um todo harmonioso integrado. As concepções hedonistas incluem a relação com o prazer na definição de beleza, argumentando que existe uma conexão necessária entre prazer e beleza, por exemplo, que para que um objeto seja belo é necessário que ele cause prazer desinteressado. Outras concepções incluem definir objetos belos em termos de seu valor, de uma atitude amorosa para com eles ou de sua função.