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Bicho-da-seda

 Nota: Se procura pela banda brasileira de rock, veja Bixo da Seda. Se procura pelo álbum da banda de mesmo nome, veja Bixo da Seda (álbum).
Bicho-da-seda
Larvas em quinto instar
Larvas em quinto instar
Mariposa adulta
Mariposa adulta
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Bombycidae
Género: Bombyx
Espécie: Bombyx mori
Nome binomial
Bombyx mori
Lineu, 1758
Bicho-da-seda

"Bicho-da-seda" em caracteres de
selo (esquerda), chinês tradicional (centro)
e simplificado (direita).
Nome chinês
Chinês tradicional:
Chinês simplificado:
Em japonês
Kanji:
Kana: カイコ
Em coreano
Hangul: 누에나방

O bicho-da-seda, ou sirgo, é a larva ou lagarta da mariposa doméstica Bombyx mori (latim: "bicho-da-seda da amoreira"). É um inseto economicamente importante, sendo um produtor primário da seda. A comida preferida do bicho-da-seda é a amoreira branca, embora comam outras espécies de amoreira e até mesmo laranja osage. Mariposas domésticas são intimamente dependentes de seres humanos para a reprodução, como resultado de milênios de reprodução seletiva. As selvagens são diferentes de suas primas domésticas, pois não foram criadas seletivamente; elas não são comercialmente viáveis na produção de seda.

A sericultura, a prática de criação de bichos-da-seda para a produção da seda crua, está em curso há pelo menos 5 000 anos na China,[1] de onde se espalhou para a Índia, Coreia, Japão e Ocidente. O bicho-da-seda foi domesticado a partir da mariposa selvagem Bombyx mandarina, que tem um alcance desde o norte da Índia até o norte da China, Coreia, Japão e as regiões do extremo leste da Rússia. O bicho-da-seda domesticado é derivado do chinês, e não do japonês ou do coreano.[2][3]

É improvável que os bichos-da-seda tenham sido criados domesticamente antes da era neolítica. Antes disso, as ferramentas para fabricar quantidades de fio de seda não haviam sido desenvolvidas. A B. mori domesticada e a B. mandarina silvestre ainda podem se reproduzir e às vezes produzir híbridos.[4]:342 Mariposas domésticas são muito diferentes da maioria dos membros do gênero Bombyx; não apenas perderam a capacidade de voar, mas também perderam seus pigmentos de cor.

  1. E. J. W. Barber (1992). Prehistoric Textiles: the Development of Cloth in the Neolithic and Bronze Ages with Special Reference to the Aegean. EUA: Princeton University Press. p. 31. ISBN 978-0-691-00224-8 
  2. K. P. Arunkumar; Muralidhar Metta; J. Nagaraju (2006). «Molecular phylogeny of silkmoths reveals the origin of domesticated silkmoth, Bombyx mori from Chinese Bombyx mandarina and paternal inheritance of Antheraea proylei mitochondrial DNA» (PDF). Molecular Phylogenetics and Evolution. 40 (2). p. 419–427. PMID 16644243. doi:10.1016/j.ympev.2006.02.023 
  3. Hideaki Maekawa; Naoko Takada; Kenichi Mikitani; Teru Ogura; Naoko Miyajima; Haruhiko Fujiwara; Masahiko Kobayashi; Osamu Ninaki (1988). «Nucleolus organizers in the wild silkworm Bombyx mandarina and the domesticated silkworm B. mori» (PDF). Chromosoma. 96 (4). p. 263–269. doi:10.1007/BF00286912 
  4. Brian K. Hall (2010). Evolution: Principles and Processes. Col: Topics in Biology. EUA: Jones & Bartlett Learning. p. 400. ISBN 978-0-7637-6039-7 

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