O blanquismo foi um movimento doutrinário e ativista a favor, primeiro, da República e, uma vez conquistada esta, do comunismo na França; que esteve vigente durante o século XIX, penetrou de maneira dominante entre os intelectuais e estudantes e se caracterizou ademais por sua férrea disciplina combativa e revolucionária. Deve seu nome ao escritor, político e líder desta facção, o francês Louis Auguste Blanqui.
No discurso de esquerda, blanquismo refere-se a uma concepção que detém que a revolução socialista deveria ser realizada por um grupo relativamente pequeno de conspiradores altamente organizados e dentro do secretismo.[1] Após ter tomado o poder, os revolucionários iriam então usar o poder do Estado para introduzir o socialismo ou o comunismo. É considerada uma espécie particular de "putschismo", em que a revolução deveria assumir a forma de um putsch ou golpe de estado.[2]