Boeing 787 Dreamliner | |
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787-9 da American Airlines em Guarulhos. | |
Descrição | |
País de origem | Estados Unidos |
Fabricante | Boeing |
Período de produção | 2007–presente |
Quantidade produzida | 787 (até nov/2018)[1] |
Custo unitário | |
Desenvolvido de | Boeing 767 |
Primeiro voo em | 15 de dezembro de 2009 (15 anos) |
Introduzido em | 26 de outubro de 2011, com a All Nippon Airways |
Variantes | 787-8, 787-9 e 787-10 |
Tripulação | 2 (piloto e co-piloto) |
Passageiros | 242 a 420 |
Número de classes | 1 a 3 classe(s) |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 68,28 m (224 ft) |
Envergadura | 60,12 m (197 ft) |
Altura | 17,02 m (55,8 ft) |
Peso(s) | |
Peso vazio | 126 000 kg (278 000 lb) |
Peso máx. de decolagem | 253 000 kg (558 000 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 2x General Electric GEnx ou Rolls-Royce Trent 1000 |
Força de empuxo (por motor) | 32 205 kgf (316 000 N) |
Performance | |
Velocidade máxima | 1 051 km/h (567 kn) |
Velocidade de cruzeiro | 958 km/h (517 kn) |
Velocidade máx. em Mach | 0.85 Ma |
Alcance (MTOW) | 14 140 km (8 790 mi) |
Teto máximo | 13 100 m (43 000 ft) |
O Boeing 787 Dreamliner é uma aeronave widebody bimotor turbofan desenvolvida e fabricada pela Boeing. Sua capacidade de passageiros varia de 242 a 335 passageiros. É a aeronave mais eficiente da Boeing em termos de combustível e foi a primeira na qual foram usados compósitos como material principal na construção de sua estrutura. O 787 foi projetado para ser 20% mais eficiente do que o Boeing 767. As características do 787 incluem seu nariz distintivo, o uso total do sistema fly-by-wire, asas curvadas, e redução de ruído dos motores. Seu cockpit é semelhante ao do Boeing 777, o que permite que pilotos qualificados operem os dois tipos de aeronave.
Inicialmente, a aeronave foi designada como Boeing 7E7, até sua renomeação em janeiro de 2005. O primeiro 787 foi apresentado ao público em uma cerimônia de roll-out no dia 8 de julho de 2007, na fábrica da Boeing, em Everett. O desenvolvimento e produção do 787 envolveram a colaboração de inúmeros fornecedores em todo o mundo. A montagem final das aeronaves acontece em Everett e em North Charleston. Originalmente planejado para entrar em serviço em maio de 2008, o projeto teve vários atrasos. O primeiro voo ocorreu em 15 de dezembro de 2009, e completou os testes de voo em 2011.
As certificações da Administração Federal de Aviação (FAA) e da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) foram entregues em agosto de 2011, tendo o primeiro 787-8 sido entregue em setembro de 2011. Este avião, entrou em serviço comercial em 26 de outubro de 2011, pela All Nippon Airways. O 787-9, que é 20 pés (6,1 metros) maior e tem um alcance 450 milhas náuticas (830 quilômetros) maior que a versão -8, voou pela primeira vez em setembro de 2013. As entregas do 787-9 iniciaram em julho de 2014 e a variante entrou em serviço comercial em 7 de agosto de 2014, também pela All Nippon Airways, com a companhia lançadora da versão, a Air New Zealand, recebendo a aeronave dois dias depois. Em novembro de 2015, o 787 havia recebido 1142 pedidos de 62 companhias.[1]
A aeronave sofreu vários problemas em serviço, principalmente incêndios a bordo relacionados com as suas baterias de íon-lítio. Estes sistemas foram revisados pela FAA, a qual bloqueou todos os 787 no mundo até que os problemas com as baterias fossem resolvidos. Após a Boeing revisar a bateria e fornecer um modelo revisado, a organização aprovou o novo projeto e liberou as aeronaves em abril de 2013. O 787 retornou ao serviço de passageiros no final do mês.