Casa de Arpades | |
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Brasão: faixado de oito peças de vermelho e prata | |
Estado | Hungria |
Origem | |
Fundador | Arpades |
Fundação | c. 855 |
Casa originária | Clã Dulo? |
Etnia | Húngara |
Atual soberano | |
Último soberano | André III da Hungria |
Dissolução | 1301 |
Linhagem secundária | |
Casa de Croÿ Família Drummond Fagadureanu-Kelemem-Bogdan |
Os arpadidas (em húngaro: Árpádok; em croata: Arpadovići; em sérvio: Арпадовци - Arpadovci; em eslovaco: Arpádovci; em turco: Arpatlar) foram a dinastia reinante do Grão-Principado da Hungria nos séculos IX e X e do Reino da Hungria entre 1000 e 1301. A dinastia foi batizada em homenagem ao grão-príncipe Arpades, que era o líder da federação tribal húngara durante a conquista da bacia dos Cárpatos por volta de 895. Ela é também chamada de dinastia Turul.
Tanto o primeiro grão-príncipe dos húngaros (Álmos) quanto o primeiro rei da Hungria (Santo Estêvão) eram membros da dinastia.
Além de Estêvão, sete outros membros foram canonizados ou beatificados pela Igreja Católica e, por isso, a dinastia é também conhecida como "Irmandade dos Santos Reis" a partir do século XIII. Dois arpadidas também foram canonizados pela Igreja Ortodoxa.
A dinastia acabou em 1301 com a morte do rei André III da Hungria e o último membro da Casa de Arpades, a filha de André, a beata Isabel de Toss, morreu em 1336 ou 1338. Todos os reis subsequentes da Hungria (com exceção de Matias Corvino) eram descendentes cognatos da dinastia arpadida. A Casa de Croÿ[1] e a família Drummond da Escócia[2] reivindicam a descendência da princesa Geza e de Jorge, filhos dos reis húngaros medievais Geza II e André I respectivamente.