Chagossianos | |||||||||||||||
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homem chagossiano colhendo cocos (1971) | |||||||||||||||
População total | |||||||||||||||
Regiões com população significativa | |||||||||||||||
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Línguas | |||||||||||||||
Crioulo chagossiano, Crioulo mauriciano, Crioulo de Seicheles | |||||||||||||||
Religiões | |||||||||||||||
Cristianismo Islão Rastafarianismo Hinduísmo |
Os Chagossianos[1] (também Îlois oU Ilhéus de Chagos) são um povo de origem étnica crioula mauriciana que vivia no Arquipélago de Chagos, em especial Diego Garcia, Peros Banhos, e as Ilhas Salomão Chagossianas, entre o século XVIII e meados do século XX, quando foram retirados do arquipélago pelo Reino Unido. A maior parte da população chagossiana vive na Maurícia ou Reino Unido.[2] A retirada dos chagossianos do arquipélago foi feita com o objetivo de estabelecer uma base militar na ilha Diego Garcia.
A origem étnica dos chagossianos é africana, em particular de Madagáscar, Moçambique e Maurícia. Há também uma proporção de origem indiana ou malaia.[3] Os franceses trouxeram alguns habitantes para o arquipélago, nomeadamente escravos da Maurícia em 1786. Outros estabeleceram-se como pescadores, agricultores e trabalhadores nas plantações de coco durante o século XIX.
Em 2016, o governo britânico negou o direito dos chagossianos a regressar às ilhas, após uma disputa legal de 45 anos.[4]
No dia 3 de outubro de 2024, o governo do Reino Unido anunciou um acordo para outorgar à Maurícia a soberania sobre o arquipélago de Chagos, incluindo a ilha de Diego Garcia. [5] Este acordo estabelece também um conjunto de apoios financeiros para a implementação de um programa de reassentamento e infraestrutura no arquipélago de Chagos. [5]
A ilha de Diego Garcia continuará como base militar e ficará excluída do programa de reassentamento. [5]