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Christian Wolff

Christian Wolff
Christian Wolff
Retrato de Wolff de c. 1740 por Gabriel Spitzel
Escola/Tradição racionalismo
Iluminismo
Data de nascimento 24 de janeiro de 1679
Local Breslau, Ducados da Silésia, Sacro Império Romano-Germânico
(atual Wrocław, Poland)
Morte 9 de abril de 1754 (75 anos)
Local Halle an der Saale, Ducado de Magdeburgo, Reino da Prússia, Sacro Império Romano-Germânico
Ideias notáveis Divisão da filosofia teórica em ontologia e três disciplinas metafísicas especiais
Fundamentação da psicologia racional e empírica como disciplina científica
Cunhagem do termo filosófico "idealismo"[1]
Era filosofia do século XVIII

Christian Wolff (também conhecido como Wolfius; enobrecido como Christian Freiherr von Wolff em 1745; 24 de janeiro de 1679 – 9 de abril de 1754) foi um polímata[2] e filósofo alemão. Wolff é caracterizado como o mais eminente filósofo alemão entre Leibniz e Kant.[3][4][5] A sua obra abrangeu quase todos os assuntos acadêmicos da sua época, expostos e desenvolvidos de acordo com o seu método matemático demonstrativo-dedutivo, que alguns consideram o auge da racionalidade iluminista na Alemanha.[5]

Wolff escreveu em alemão como sua principal língua de instrução acadêmica e pesquisa, embora tenha traduzido suas obras para o latim para seu público europeu transnacional. Um dos pais fundadores, entre outros campos, da ciência da administração pública,[6] da psicologia,[2] da estética como disciplinas acadêmicas independentes, bem como pioneiro e influente em outros campos como a matemática, física, economia e a filosofia da linguagem.[7]

Foi o filósofo que mais contribuiu à modernização da academia alemã e à popularização da filosofia em língua vernácula. Seus livros-textos tiveram várias edições enquanto vivo e muitos de seus estudantes ocuparam cargos em universidades alemãs. Nas faculdades de filosofia do século XVIII, surgiram facções pró e anti-Wolff. Sua filosofia acessível ao público também repercutiu de forma notória sobre mulheres filósofas e divulgadoras de seu pensamento.[7] Devido ao seu impacto cultural, recebeu o título de "educador da nação alemã" (praeceptor Germania), mas seu pensamento se disseminou também por vários países da Europa.[8]

  1. Guyer, Paul; Horstmann, Rolf-Peter (30 de agosto de 2015). «Idealism». In: Zalta, Edward N. Stanford Encyclopedia of Philosophy. Stanford, California: Metaphysics Research Lab, Stanford University 
  2. a b Klempe, Sven Hroar (25 de agosto de 2020). Tracing the Emergence of Psychology, 1520–⁠1750: A Sophisticated Intruder to Philosophy (em inglês). [S.l.]: Springer Nature 
  3. Vidal, Fernando (2014). «Psychology and Classifications of the Sciences» (PDF). Republics of Letters: A Journal for the Study of Knowledge, Politics, and the Arts. 3 (3) 
  4. Araujo, Saulo de Freitas; Pereira, Thiago Constâncio Ribeiro; Sturm, Thomas (16 de julho de 2021). «Introduction: Reevaluating Christian Wolff's Psychology». In: Araujo, Saulo de Freitas; Pereira, Thiago Constâncio Ribeiro; Sturm, Thomas. The Force of an Idea: New Essays on Christian Wolff's Psychology (em inglês). [S.l.]: Springer Nature 
  5. a b Corr, Charles A. (1975). «Christian Wolff and Leibniz». Journal of the History of Ideas. 36 (2): 241–262. ISSN 0022-5037. JSTOR 2708926. doi:10.2307/2708926 
  6. Backhaus, Jürgen (13 de novembro de 2008). «From Wolff to Justi». In: Backhaus, Jürgen G. The Beginnings of Political Economy: Johann Heinrich Gottlob von Justi (em inglês). [S.l.]: Springer Science & Business Media 
  7. a b Hettche, Matt; Dyck, Corey (2024). Zalta, Edward N.; Nodelman, Uri, eds. «Christian Wolff». Metaphysics Research Lab, Stanford University. Consultado em 8 de dezembro de 2024 
  8. Araujo, Saulo De Freitas (24 de janeiro de 2012). «O Lugar de Christian Wolff na História da Psicologia». Universitas Psychologica. 11 (3). ISSN 2011-2777. doi:10.11144/javeriana.upsy11-3.lcwh 

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