cromista Chromista | |||||
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Classificação científica | |||||
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Filos | |||||
Chromista é atualmente um dos sete reinos dos seres vivos, englobando diversos grupos de algas com Clorofila A e C, cloroplastos com quatro membranas, localizado no lúmem do retículo endoplasmático rugoso e adquirido por endossimbiose secundária (protista fagocitário + planta endossimbionte). Secundariamente, podem apresentar fucoxantina e crisolaminarina como pigmentos acessórios.
Chromista como táxon foi criado pelo biólogo britânico Thomas Cavalier-Smith em 1981 para distinguir os estramenópilos, haptófitos e criptófitos. De acordo com Cavalier-Smith, o reino originalmente consistia principalmente de eucariotos fotossintéticos (algas), mas mais tarde ele trouxe muitos heterótrofos (protozoários) para o grupo proposto. Em 2018, o reino era quase tão diverso quanto os Reinos Plantae e Animalia, consistindo em oito filos. Membros notáveis incluem algas marinhas, praga da batata, dinoflagelados, paramécios, o parasita cerebral Toxoplasma e o parasita da malária Plasmodium.[1]
Se o ancestral já possuía cloroplastos derivados por endossimbiose de algas vermelhas, todos os Chromistas não fotossintéticos perderam secundariamente a capacidade de fotossintetizar. Seus membros podem ter surgido independentemente como grupos evolutivos separados do último ancestral comum eucariótico.[2]
São também caracterizados pela presença de célula heteroconta em algum estágio da vida. Caracteristicamente, estas células possuem dois flagelos anteriores sendo um liso e um com mastignonemas, também chamado de flagelo pleuroneumático. Os mastigonemas são projeções perpendiculares ao eixo principal do flagelo que dão a ele um aspecto semelhante ao de uma pena.