Chytridiomycota (gregoχυτρίδιον; khutrídion; "pequeno pote", alusão à estrutura que contém os zoósporos) é uma divisão do reino Fungi que inclui um largo grupo de organismos zoospóricosheterotróficos, essencialmente aquáticos, informalmente conhecidos por fungos quitrídios, caracterizados por apresentarem paredes celularesquitinosas e apresentarem nutrição por absorção. Os quitrídios são uma das primeiras linhagens de fungos que divergiram, com a participação no reino Fungi demonstrada pela presença de quitina na parede celular, flagelos com chicote posterior, nutrição por absorção, uso de glicogénio como composto de armazenamento de energia e síntese de lisina pela via α-amino-ácido-adípico (AAA).[4][5] Neste agrupamento taxonómico todas as espécies possuem um estágio zoospórico no seu ciclo de vida,[6] sendo o único clado de verdadeiros fungos (Eumycota) que se reproduzem com recurso à formação de zoósporos.[7] A divisão é um táxon monotípico tendo Chytridiomycotina como única subdivisão, repartida por 9 classes.[8] Os quitrídios são sapróbicos, capazes de degradar materiais refratários como quitina e queratina, embora por vezes possam agir como parasitas.[9] Houve um aumento significativo na investigação sobre os quitrídios desde a descoberta de Batrachochytrium dendrobatidis, o agente causal da quitridiomicose.[10][11]
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↑Zottarell, Carmen Lidia Amorim Pires. «Contribuição para o conhecimento de Chytridiomycota da "Reserva Biológica de Paranapiacaba", Santo André, SP, Brasil»
↑James, Timothy Y. «A molecular phylogeny of the flagellated fungi (Chytridiomycota) and description of a new phylum (Blastocladiomycota)»
↑Tedersoo, L., Sánchez-Ramírez, S., Kõljalg, U., Bahram, M., Döring, M., Schigel, D.S., May, T.W., Ryberg, M. & Abarenkov, K. 2018. High-level classification of the Fungi and a tool for evolutionary ecological analyses. Fungal Diversity 90(1): 135–159. DOI: 10.1007/s13225-018-0401-0.
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↑Blackwell, M. (2011). «The Fungi: 1,2,3 … million species?». American Journal of Botany. 98 (3): 426–438. PMID21613136. doi:10.3732/ajb.1000298
↑Longcore, J.E.; Pessier, A.P.; Nichols, D.K. (1999). «Batrachochytirum dendrobatidis gen. et sp. nov., a chytrid pathogenic to amphibians». Mycologia. 91 (2): 219–227. doi:10.1080/00275514.1999.12061011