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Colapso da Idade do Bronze

Invasões e movimentos populacionais no Mediterrâneo oriental durante o final da Idade do Bronze
Idade do Bronze
Calcolítico

África e Antigo Oriente (c. 3600-1200 a.C.)

Civilização do Vale do Indo, Mesopotâmia, Canaã, Elão

Europa (c. 3750-600 a.C.)

Idade do bronze atlântica, civilização egeia(minoica, micênica, cicládica), escandinávia, de Hallstatt, maikop, campaniforme, dos Campos de Urnas

Eurásia and Sibéria (c. 2700-700 a.C.)

Cultura de Sintashta, de Andronovo

Sudeste Asiático (c. 3300-300 a.C.)

China (cultura Erlitou, Erligang, dinastias Xia, Shang e Chou) (3000-700 a.C.)
Coreia (800-300 a.C.)
Japão (300 a.C.)

Idade Antiga, biga, escrita, colapso da Idade do Bronze

Idade do Ferro

O colapso da Idade do Bronze é a designação dada pela historiografia a um período de meio século de violento colapso social de civilizações humanas durante o século XII a.C. Esta período está associado a mudanças climáticas, migrações em massa, destruições de cidades e interrupções das rotas comerciais que limitaram a produção de bronze utilizado por essas civilizações, as levando ao rápido declínio ou total desaparecimento.

O colapso afetou uma grande área do Mediterrâneo Oriental (Norte da África e Sudeste da Europa) e do Oriente Próximo, e, em menor grau, o Cáucaso. Foi repentino, violento e culturalmente perturbador para muitas civilizações da Idade do Bronze e trouxe um declínio econômico acentuado às potências regionais, inaugurando nomeadamente a Idade das Trevas grega. No período de 50 anos entre c. 1 200 a.C. e 1 150 a.C., observa-se o colapso cultural da civilização micênica no Mar Egeu, do Império Hitita na Anatólia e norte da Síria,[1] do Império Paleobabilónico na Mesopotâmia, do Império Novo do Egito na Síria e Canaã,[2] e a destruição de Ugarite e dos estados amorreus. A deterioração desses governos interromperam rotas comerciais e reduziram gravemente a alfabetização.[3]

Apenas alguns estados mais poderosos, como a Assíria, o Império Novo do Egito, a Fenícia e o Elão sobreviveram ao colapso da Idade do Bronze. No entanto, ao final do século XII a.C., Elão minguou após ser derrota por Nabucodonosor I. Com a morte de Assurbelcala em 1 056 a.C., a Assíria entrou em relativo declínio, com o império encolhendo consideravelmente nos 100 anos seguintes; por volta de 1 020 a.C., a Assíria aparentemente detinha o controle apenas das áreas mais próximas a sua capital que, melhor defendida, resistiu ao colapso. Na época de Unamón, a Fenícia já havia recuperado sua independência do Egito.

Na primeira fase deste período, quase todas as cidades entre Pilos e Gaza foram violentamente destruídas e muitas vezes deixadas desocupadas depois: exemplos incluem Hatusa, Micenas e Ugarite. De acordo com Robert Drews: "Em um período de 40 a 50 anos no final do século XIII e início do XII a.C., quase todas as cidades significativas do mundo do Mediterrâneo Oriental foram destruídas, sendo que muitas delas nunca mais foram reocupadas".[4]

O fim gradual da Idade das Trevas que se seguiu viu a eventual ascensão dos estados sírio-hititas estabelecidos na Cilícia e na Síria, reinos arameus de meados do século X a.C. no Levante, os filisteus se estabeleceram no sul de Canaã, onde os falantes de cananeu se uniram em uma série de governos definidos, como Israel, Moabe, Edom e Amom. Houve também a eventual ascensão do Império Neoassírio e, depois do período de orientalização do Egeu, a Grécia Arcaica (800–510 a.C.).

A partir de 935 a.C., a Assíria começou a se reorganizar e mais uma vez se expandir, levando ao Império Neoassírio (911–605 a.C.), que passou a controlar uma vasta área do Cáucaso ao Egito e do Chipre grego à Pérsia. frígios, cimérios e lídios chegaram à Anatolia e uma nova comunidade hurrita de Urartu formou-se no leste da Anatólia e na Transcaucásia, onde também surgiram os colquianos (Geórgia Ocidental). A Idade das Trevas grega durou aproximadamente até o início do século 8 a.C., com o surgimento da Período Arcaico e a colonização grega da bacia do Mediterrâneo durante o Período Orientalizante.

Logo depois de 1 000 a.C., os povos iranianos como os persas, medos, partos e sargatas apareceram pela primeira vez no antigo Irã. Esses grupos deslocaram povos de língua não indo-européia anteriores, como os kassitas, hurritas e gútios, no noroeste da região. No entanto, os elamitas e os maneus continuaram a dominar as regiões do sudoeste e do mar Cáspio, respectivamente.

Uma série de explicações para o colapso foram propostas, não havendo consenso. Vários fatores provavelmente desempenharam um papel, incluindo mudanças climáticas (como aquelas causadas por erupções vulcânicas), invasões por grupos como os Povos do Mar, os efeitos da disseminação da metalurgia baseada em ferro, desenvolvimentos em armas e táticas militares e uma variedade de falhas de sistemas políticos, sociais e econômicos.

  1. For Syria, see M. Liverani, "The collapse of the Near Eastern regional system at the end of the Bronze Age: the case of Syria" in Centre and Periphery in the Ancient World, M. Rowlands, M.T. Larsen, K. Kristiansen, eds. (Cambridge University Press) 1987.
  2. S. Richard, "Archaeological sources for the history of Palestine: The Early Bronze Age: The rise and collapse of urbanism", The Biblical Archaeologist (1987)
  3. Russ Crawford (2006). «Chronology». In: Stanton, Andrea; Ramsay, Edward; Seybolt, Peter J; Elliott, Carolyn. Cultural Sociology of the Middle East, Asia, and Africa: An Encyclopedia. [S.l.]: Sage. p. xxix. ISBN 978-1412981767 
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