Commodore 64 | |
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computador doméstico | |
Outros nomes | C64 CBM 64 |
Desenvolvedor: | Commodore International |
Fabricante: | Commodore International |
Descontinuado | abril de 1994 (30 anos) |
Lançamento: | agosto de 1982 (42 anos) |
Características | |
Processador | MOS Technology 6510/8500 |
Memória | 64 kB de RAM 20 kB de ROM |
Preço básico | US$595 |
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O Commodore 64, também designado por C64 ou CBM 64, foi um computador doméstico exibido pela primeira vez em janeiro de 1982 e lançado pela Commodore International em agosto do mesmo ano.[1] Foi listado pelo Guinness World Records como o modelo de computador mais vendido de todos os tempos,[2] com estimativas independentes indicando cerca de 17 milhões de unidades vendidas.[3] Seu preço comercial inicial foi de 595 dólares.[4]
O C64 dominou o mercado de computadores de baixo custo, exceto no Reino Unido e no Japão, durante a maior parte dos últimos anos da década de 1980.[5] Por um período substancial (1983-1986), o computador teve entre 30% e 40% de participação no mercado dos Estados Unidos e dois milhões de unidades vendidas por ano, superando os concorrentes da época.[6] No Reino Unido, o C64 foi o segundo computador mais popular atrás somente do ZX Spectrum.[7]
Parte do sucesso do C64 foi sua venda em lojas regulares de varejo, em vez de apenas lojas especializadas em eletrônicos ou computadores. A Commodore produziu muitas de suas peças internamente para controlar os custos, incluindo chips de circuito integrado personalizados da MOS Technology. Nos Estados Unidos, ele foi comparado ao automóvel Ford Modelo T por seu papel em trazer uma nova tecnologia para famílias de classe média por meio de produção em massa criativa e acessível.[8] Aproximadamente dez mil títulos de software comercial foram feitos para o modelo, incluindo ferramentas de desenvolvimento, aplicativos de produtividade de escritório e jogos eletrônicos.[9] O C64 também é creditado por popularizar a demoscene e ainda é usado por alguns entusiastas de computadores.[10] Em 2011, 17 anos após sua retirada do mercado, pesquisas mostraram que o reconhecimento da marca para o modelo ainda era de 87%.[2]