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Cultura do Vaso Campaniforme

Cultura do vaso
Campaniforme
Vaso de barro preto, decorado com motivos geométricos incisos acentuados com uma pasta branca (Castela entre 1970 e 1470 a.C. J. Chr).
Descendentes da
cultura megalítica
Definição
Autor Vere Gordon Childe
Características
Distribuição geográfica: Europa ocidental
Período: Final do Neolitico e parte da Idade do Bronze (desde ~2900 a.C a ~1900 a.C)
Lugares onde foram encontrados objetos da cultura do vaso campaniforme[1]
Subdivisões
  • campaniforme AOO
  • campaniforme AOC
  • campaniforme regional
Objetos característicos
  • vasos e copos de cerâmica em forma de sino, provetas, proteções do antebraço dos arqueiros, punhais de cobre, botões em forma de V perfurados, dentes de javali decorados.

A Cultura do Vaso Campaniforme, ou simplesmente Campaniforme (em inglês Bell-Beaker culture, em alemão Glockenbecherkultur) é uma cultura do terceiro milénio a.C. com origem no Castro do Zambujal, estremadura portuguesa, e que se difundiu pelo continente europeu. O Campaniforme deve o seu nome aos vasos de cerâmica decorados, encontrados em contexto funerário, que têm a forma de um sino invertido.

Vaso campaniforme de Ciempozuelos

O fenómeno campaniforme é conhecido e estudado há mais de cem anos, mas só nos últimos vinte é que foi possível esclarecer a sua origem, com a datação por C14.[2][3]

Depois de um intensivo workshop no Instituto de Pré-História da Universidade de Freiburgo, os arqueólogos concluíram que este fenómeno traduz uma profunda transformação política, social e cultural em toda a Europa pré-histórica.[4] Para todas estas transformações, muito contribuíram as inovações tecnológicas, como a invenção da roda, a utilização da força animal para transporte e a domesticação do cavalo, que contribuíram para o comércio a longas distâncias. Como afirmou o arqueólogo Michael Kunst, durante um encontro de arqueólogos em Torres Vedras:

"Havia muito marfim na Península Ibérica, que se julga ser proveniente de elefantes indianos e de conchas do mar vermelho."[5]

  1. R. J. Harrison: «The Beaker Folk: Copper Age archaeology in Western Europe», de Ancient Peoples and Places (97), Londres: 1980..
  2. Le Campaniforme et l’Europe à la fin du Néolithique, Olivier Lemercier © 2006
  3. Matériaux, productions, circulations du Néolithique à l’Age du Bronze, by Jean Guilain (Editor)
  4. O fenómeno campaniforme
  5. «Arqueologia: Há cinco milénios havia bastante marfim na Península Ibérica - arqueólogos». Jornal de Notícias. 1 de maio de 2008. Consultado em 25 de abril de 2021 

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