Parte de uma série sobre |
Deus |
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O Budismo é geralmente considerado pelos ocidentais como uma religião não-teísta. Embora ensine que existem deuses (Devas) - seres que habitam em mundos celestiais de grande felicidade - tais seres, porém, não são eternos nessa forma e estão sujeitos à morte e eventual renascimento em reinos inferiores da existência.
No entanto, é preciso fazer a distinção entre os ensinamentos aparentemente não-teístas do Cânone Pali ("agamas") e ensinamentos compatíveis com alguma forma de teísmo das escolas Tântricas e dos Sutras Mahayana.
Em essência, a metodologia do budismo é incompatível com uma determinação radical ateísta, sendo o seu ensinamento voltado principalmente para o reconhecimento da natureza da realidade como forma de libertar todos os seres da não satisfatoriedade.[1]
Os budistas no Ocidente moderno seguem uma interpretação do Budismo que não admite o sobrenatural nem a divindade, mas essa visão está longe de ser autêntica. Quase certamente representa um modo diferente de encarar o Budismo em relação à maior parte da história dessa religião. Nessas interpretações céticas, outros reinos de existência e deuses são vistos por eles apenas como metáforas úteis para entender aspectos da mente.