Dominguinhos | |
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Informações gerais | |
Nome completo | José Domingos de Morais |
Também conhecido(a) como | Dominguinhos
Neném do Acordeon |
Nascimento | 12 de fevereiro de 1941 |
Local de nascimento | Garanhuns, PE Brasil |
Morte | 23 de julho de 2013 (72 anos) |
Local de morte | São Paulo, SP Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | |
Ocupação | Instrumentista, cantor e compositor |
Cônjuge | Janete (c. 1958–67)
Anastácia (c. 1967–78) Guadalupe Mendonça (c. 1980–86) |
Filho(a)(s) | Mauro, Madeleine e Liv Moraes |
Instrumento(s) | Sanfona |
Gravadora(s) | Cantagalo |
Afiliação(ões) | Luiz Gonzaga, Anastácia, Nara Leão, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Chico Buarque,Gonzaguinha, Almir Sater, Toquinho, Nando Cordel, Waldonys, Sivuca, Orlando Silveira, Chiquinho do Acordeom |
Prêmios | Lista |
José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de fevereiro de 1941 — São Paulo, 23 de julho de 2013),[1] conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira.[2][3] Teve em sua formação musical influências de baião, bossa-nova, choro, forró, xote e jazz.[4]
Orlando Silveira, Chiquinho do Acordeon e Sivuca. Os três, além de Gonzaga, foram os pais estéticos da forma como Dominguinhos tocava
Por sua vez, dentre as referências de Dominguinhos como Orlando Silveira, Chiquinho do Acordeom, Gaúcho, Chinoca e o paraibano Sivuca, se encontra outro referencial (NASCIMENTO, 2012, p. 160-4), que o diga muitos dos artistas que apareceram na chamada MPB como o baiano Gilberto Gil, o mineiro Milton Nascimento, o acreano João Donato e o alagoano Hermeto Pascoal
[...] o acordeonista americano Frank Marocco (1931-2012), que Dominguinhos vinha escutando desde meados dos anos 1960 [...]. Outro acordeonista muito conhecido entre os jazzistas foi Art Van Damme (1920-2010) [...]. Dominguinhos também o ouviu muito. Assim, observa-se que a incorporação de algumas técnicas frequentes no jazz como acordes com extensões (dissonâncias) e improvisações sobre outras escalas com maior tensão melódica, eram articuladas ao seu domínio da linguagem regional. Nesse processo, percebe-se que o jazz, na concepção do sanfoneiro, parece carregar uma sonoridade mais urbana e cosmopolita, um signo de status social tal qual Joana Saraiva verificou no processo de modernização do samba ao final da década de 1950 (SARAIVA, 2007). "[...] Pode-se notar claramente a influência jazzística nele existente, quando apresenta algumas melodias tradicionais brasileiras soladas em blocos de acordes dissonantes, entremeadas por frases atonais improvisadas". O crítico Silvio Lancelotti demarcou: "Um acordeonista capaz de mesclar brilhantemente o primitivismo dos arrasta-pés às harmonias do jazz e até mesmo da música erudita.