Um eletrocardiograma (identificado com as abreviações ECG e EKG[1]) é a reprodução gráfica da atividade elétrica do coração durante o seu funcionamento, registada a partir da superfície do corpo. A superfície do corpo humano e dos animais emanam correntes elétricas de baixa intensidade, que no indivíduo em repouso são identificadas nas contínuas despolarização e repolarização do coração. A isto se correlaciona toda a atividade elétrica que é registada ao nível do tronco.[2] Os potenciais elétricos produzidos pelo músculo cardíaco são, neste contexto, o somatório das correntes elétricas geradas pelas células musculares cardíacas individuais.[3] Tais correntes são registadas por meio de um aparelho chamado eletrocardiógrafo, um dispositivo que foi modificado e aperfeiçoado por Willem Einthoven e Étienne-Jules Marey em 1903, e que deriva diretamente dum galvanômetro de corda.[3] Muitas das convenções estabelecidas por Einthoven subsistem nos dias atuais e constituem a base para vários aspectos do ECG moderno.[3]