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Ernest Gellner

Ernest Gellner

Nome completo Ernest André Gellner
Nascimento 9 de dezembro de 1925
Paris, França
Morte 5 de novembro de 1995 (69 anos)
Praga, República Checa
Ocupação Filósofo, antropólogo
Escola/tradição Racionalismo crítico, Ciências sociais
Principais interesses Filosofia política, Filosofia da ciência, Antropologia, Nacionalismo

Ernest André Gellner (Paris, 9 de dezembro de 1925Praga, 5 de novembro de 1995) foi um filósofo e antropólogo social judeu-checo nascido na França e mais tarde naturalizado britânico. Foi um importante teórico da sociedade moderna e das diferenças que a distinguem das sociedades precursoras. Sua esfera de influência é pouco comum e abrange os campos da Filosofia, Sociologia, Ciência Política, História e Antropologia Social. O jornal britânico The Independent na sua edição de 8 de novembro de 1995 referiu-se a Gellner como "uma cruzada de um homem pelo racionalismo crítico, em defesa do universalismo do esclarecimento contra as marés ascendentes do idealismo e relativismo".

Foi professor de filosofia, lógica e método científico na London School of Economics durante 35 anos. Foi depois o professor William Wyse de Antropologia Social na Universidade de Cambridge por 10 anos e finalmente foi o líder fundador do centro para o estudo do nacionalismo, em Praga. Foi colega de Karl Popper na London School of Economics. Popper é, como o próprio Gellner o diz, a sua maior influência. E a segunda será provavelmente Max Weber: Perry Anderson escreveu que de todos os pensadores sociológicos pós-Weber, Gellner foi quem "permaneceu mais próximo dos problemas intelectuais centrais de Weber". O sociólogo David Glass disse uma vez que não tinha a certeza se a próxima revolução viria da direita ou da esquerda, mas ele tinha a certeza de que, viesse ela de onde ela viesse, a primeira pessoa a ser abatida seria Ernest Gellner.

Gellner lutou toda a sua vida - em seus escritos, ensinamentos e ativismo político - contra o que ele via como sistemas fechados de pensamento, particularmente o comunismo, a psicanálise, o relativismo e a “ditadura” do livre mercado. Entre outras questões do pensamento social, a teoria da modernização e o nacionalismo foram dois de seus temas centrais, permitindo-lhe trabalhar dentro do tema de três civilizações distintas: ocidental, islâmica e russa.[1]

  1. ERIKSEN, THOMAS HYLLAND (janeiro de 2007). «Nationalism and the Internet». Nations and Nationalism. 13 (1): 1–17. doi:10.1111/j.1469-8129.2007.00273.x 

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