Escarlatina | |
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Glossodínia num caso de escarlatina | |
Sinónimos | Febre escarlate |
Especialidade | Infectologia |
Sintomas | Inflamação da garganta, febre, dores de cabeça, aumento de volume dos gânglios linfáticos, manchas na pele características[1] |
Complicações | Glomerulonefrite, doença cardíaca reumática, artrite[1] |
Início habitual | 5–15 anos de idade[1] |
Causas | Faringite estreptocócica, infeção estreptocócica da peles[1] |
Método de diagnóstico | Cultura da faringe[1] |
Prevenção | Lavagem das mãos, evitar partilhar objetos pessoais, evitar contacto com pessoas infetadas[1] |
Tratamento | Antibióticos[1] |
Prognóstico | Geralmente favorável[2] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | A38.a |
CID-9 | 034.1 |
CID-11 | 107294155 |
OMIM | 012541 |
DiseasesDB | 29032 |
MedlinePlus | 000974 |
eMedicine | 1053253 |
MeSH | D012541 |
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Escarlatina é uma doença infeciosa resultante de uma infeção por estreptococos do grupo A.[1] Os sinais e os sintomas mais comuns são inflamação da garganta, febre, dores de cabeça, aumento de volume dos gânglios linfáticos e uma erupção cutânea característica.[1] A erupção cutânea aparece um a dois dias após a febre e apresenta-se vermelha, com textura semelhante a lixa, e a língua pode-se apresentar vermelha e rugosa.[1][3] A doença afeta sobretudo crianças entre os 5 e os 15 anos de idade.[1]
A escarlatina é quase sempre uma complicação que afeta cerca de 10% dos casos de faringite estreptocócica ou infeção por estreptococos do grupo A.[1][3] As bactérias são geralmente transmitidas através da tosse ou espirros.[1] Podem também ser transmitidas quando a pessoa toca num objeto contaminado e depois leva as mãos à boca ou nariz.[1] O período de incubação é de um a quatro dias.[3] A mancha característica da doença é causada pela toxina eritrogénica, uma substância produzida por alguns tipos de bactérias.[1][4] O diagnóstico é geralmente confirmado com cultura bacteriana de material recolhido na garganta.[1]
Não existe vacina para a escarlatina.[5] A prevenção consiste em lavar as mãos com frequência, evitar partilhar objetos pessoais, evitar contacto com pessoas infetadas.[1] A doença pode ser tratada com antibióticos, que previnem a maior parte das complicações.[1] Quando tratada, o prognóstico é geralmente positivo.[2] Entre as possíveis complicações a longo prazo estão a glomerulonefrite, doença cardíaca reumática e artrite.[1] No início do século XX, antes da descoberta dos antibióticos, a escarlatina era uma das principais causas de morte infantil.[6][7]