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Etnometodologia é uma corrente sociológica desenvolvida primeiramente nos Estados Unidos a partir da década de 1960. Alguns anos depois, chegou à Europa. Trabalha com uma perspectiva de pesquisa compreensiva, em oposição à noção explicativa. A Etnometodologia considera que a realidade socialmente construída está presente na vivência cotidiana de cada um e que em todos os momentos podemos compreender as construções sociais que permeiam nossa conversa, nossos gestos, nossa comunicação, etc.
Considera-se seu principal teórico Harold Garfinkel (1917-2011) que publicou o livro Studies in Ethnomethodology (Estudos sobre Etnometodologia), em 1967, apesar do amplo uso da consagrada expressão Etnologia nas ciências sociais, mais especificamente na Antropologia.[1]
Para Haguette[2] a diversidade de estudos e termos como etnobotânica, etnofisiologia, etnofísica, etc. revelavam que o termo "etno" referia-se a forma com que o membro de uma comunidade, fundamentado em conhecimentos de senso comum desenvolve estes conhecimentos sobre seu mundo circundante.
Uma melhor compreensão das proposições de Garfinkel e contexto faz necessária uma revisão das principais correntes teóricas que influenciaram o seu pensamento, sendo que destacamos neste trabalho três delas: a teoria da ação de Parsons (que fora seu orientador entre 1946 e 1952), a fenomenologia social de Alfred Schütz e o interacionismo simbólico de G. H. Mead desenvolvido pela “Escola de Chicago”.