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Euclides da Cunha

 Nota: Este artigo é sobre o escritor. Para outros significados, veja Euclides da Cunha (desambiguação).
Euclydes da Cunha

Nome completo Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha
Nascimento 20 de janeiro de 1866
Cantagalo
Morte 15 de agosto de 1909 (43 anos)
Rio de Janeiro
Causa da morte assassinato por arma de fogo
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Anna de Assis
Ocupação engenheiro, militar, naturalista, jornalista, geógrafo, professor, poeta, romancista, ensaísta e escritor
Magnum opus Os Sertões
Escola/tradição Pré-modernismo, Modernismo, Parnasianismo
Assinatura
Assinatura de Euclydes da Cunha

Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha[nota 1] (Cantagalo, 20 de janeiro de 1866Rio de Janeiro, 15 de agosto de 1909)[1] foi um escritor e jornalista brasileiro.

Nascido em Cantagalo, estudou na Escola Politécnica e na Escola Militar da Praia Vermelha, tornando-se brevemente um militar. Ingressou no jornal A Província de S. Paulo — hoje O Estado de S. Paulo — enquanto recebia título de bacharel e primeiro-tenente. Em 1897, tornou-se jornalista correspondente de guerra e cobriu alguns dos principais acontecimentos da Guerra de Canudos, conflito dos sertanejos da Bahia liderados pelo religioso Antônio Conselheiro contra o Exército Brasileiro. Os escritos de sua experiência em Canudos renderam-lhe a publicação de Os Sertões, considerada uma obra notável do movimento pré-modernista que, além de narrar a guerra, relata a vida e sociedade de um povo negligenciado e esquecido pela metrópole.

Reconhecido por seu trabalho, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903. Viajou para a região norte do Brasil em uma campanha de demarcação de suas fronteiras, a qual chefiou. Lá, escreveu obras de denúncia e, ao voltar para o Rio de Janeiro, trabalhou no gabinete do Barão de Rio Branco. Seu casamento com Ana Emília Ribeiro foi marcado pela infidelidade de sua esposa, que teve dois filhos fora do casamento, frutos de seu caso extraconjugal com o militar Dilermando de Assis. Ao saber do caso, Euclydes tentou assassinar o amante de sua esposa, contudo foi morto por este em 15 de agosto de 1909, no que ficou conhecido como "Tragédia da Piedade".[2]

Sua obra continua relevante no âmbito nacional e é estudada no mundo acadêmico. Cidades fortemente ligadas a sua vida comemoram a Semana Euclidiana, em razão de Os Sertões. A obra é reconhecida por seu regionalismo e neologismo, típicos do período pré-modernista e influentes nas origens do modernismo. No centenário de sua morte foi realizado em sua cidade natal uma série de exposições do Projeto 100 Anos Sem Euclides.


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  1. «Euclides da Cunha - Cronologia». ABL - Euclides da Cunha. Consultado em 15 de agosto de 2009. Arquivado do original em 8 de outubro de 2010 
  2. «Euclides da Cunha tenta matar e morre. Anos depois, o filho tenta vingar a morte do pai e, também, é morto». Revista Bula. 6 de maio de 2021. Consultado em 11 de fevereiro de 2022 

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