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Um exchange-traded fund (ETF), ou fundo de índice, é um fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores como se fosse uma ação.[1][2] Um ETF também pode ser chamado de fundo de índice. A maioria dos ETFs acompanham um índice, como um índice de ações ou índice de títulos. Os ETFs podem ser atraentes como investimentos por causa de seus baixos custos, eficiência tributária e recursos semelhantes a ações.[3][4]
Os ETFs surgiram no fim da década de 80 nos EUA, sendo o segundo deles lançado em 1990 na Bolsa de Toronto, e hoje são uma das maiores classes de ativos da indústria de investimentos mundial, além de serem os ativos mais negociados em vários mercados acionários internacionais. Inicialmente os ETFs se limitavam a replicar um determinado índice de ações de um único mercado, mas com o desenvolvimento da indústria surgiram ETFs que replicam índices de ações de vários países ou regiões, índices de commodities, commodities isoladas como ouro e petróleo e índices de renda fixa. Apesar da maioria dos ETFs ainda hoje serem indexados, há também no mercado internacional ETFs com gestão ativa, além de ETFs alavancados que buscam reproduzir a rentabilidade diária de um benchmark multiplicada por um fator (por exemplo, x1,5 ,x2 ou mesmo x-1 no caso de ETFs short).
Os ETF, diferentemente dos fundos fechados tradicionais, podem ter emissão ou destruição de cotas de acordo com a demanda. A montagem e desmontagem é feita por instituições financeiras credenciadas pelos administradores de cada um destes produtos, conhecidas como agentes autorizados, e só podem ser realizadas em múltiplos pré-determinados de cotas que correspondem a uma unidade de criação/destruição. Essas unidades podem ser trocadas por cestas de ativos (modelo in-kind) ou por dinheiro (modelo de cash creation).
Quanto à sua composição, os ETFs podem ter em sua carteira os ativos que compõem os índices que replicam (modelo existente no Brasil e comum no mercado americano) ou derivativos como futuros e swaps (conhecidos como sintéticos e comuns nos mercados europeus).
Os ETFs oferecem eficiência tributária e menores custos de transação. Mais de US$ 2 trilhões foram investidos em ETFs nos Estados Unidos entre os quais foram introduzidos em 1993 e 2015. Até o final de 2015, os ETFs ofereceram "1.800 produtos diferentes, cobrindo quase todos os setores conceituais, nicho e estratégia de negociação".[5]