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Extrema-esquerda

Che Guevara (à esquerda) e Fidel Castro, dois dos principais líderes da Revolução Cubana.

A designação de extrema-esquerda ou esquerda radical, às vezes também esquerda revolucionária, é aplicada, em todo o mundo, a um grande e diversificado conjunto de correntes de pensamento e organizações situadas no campo da esquerda política que têm como objetivo comum a superação do capitalismo, por meio de uma revolução cultural, da instauração de uma sociedade igualitária, coletivista, e a abolição da propriedade privada dos meios de produção. Em geral, considera-se, de maneira um tanto simplificada e imprecisa, que a extrema esquerda esteja situada mais à esquerda, no espectro político, do que a esquerda política "tradicional", a qual também pode variar segundo o contexto.

Alguns a definem como a ala mais à esquerda da social-democracia, enquanto outros a limitam à esquerda dos partidos comunistas. Algumas vezes, especialmente na chamada grande imprensa, o termo "extrema-esquerda" é associado a certas formas de anarquismo, ao comunismo, ao socialismo revolucionário ou mesmo ao movimento antiglobalização.[1][2][3][4] Outras vezes é identificada com grupos extremistas, militantes ou insurgentes que buscam promover mudanças radicais na organização da economia e da sociedade capitalista por meio da violência política.[5]

  1. Marks, Gary; Mbaye, Heather A. D.; Kim, Hyung Min (2009). «Radicalism or Reformism? Socialist Parties before World War I». American Sociological Review. 74 (4): 615–635. ISSN 0003-1224. doi:10.1177/000312240907400406 
  2. March 2012b.
  3. Ostrowski, Marius S. (2 de janeiro de 2023). «The ideological morphology of left–centre–right». Journal of Political Ideologies. 28 (1): 1–15. ISSN 1356-9317. doi:10.1080/13569317.2022.2163770Acessível livremente 
  4. Jungkunz, Sebastian (2 de janeiro de 2019). «Towards a Measurement of Extreme Left-Wing Attitudes». German Politics (em inglês). 28 (1): 101–122. ISSN 0964-4008. doi:10.1080/09644008.2018.1484906 
  5. Março 2012b.

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