Parte da série sobre política |
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A designação de extrema-esquerda ou esquerda radical, às vezes também esquerda revolucionária, é aplicada, em todo o mundo, a um grande e diversificado conjunto de correntes de pensamento e organizações situadas no campo da esquerda política que têm como objetivo comum a superação do capitalismo, por meio de uma revolução cultural, da instauração de uma sociedade igualitária, coletivista, e a abolição da propriedade privada dos meios de produção. Em geral, considera-se, de maneira um tanto simplificada e imprecisa, que a extrema esquerda esteja situada mais à esquerda, no espectro político, do que a esquerda política "tradicional", a qual também pode variar segundo o contexto.
Alguns a definem como a ala mais à esquerda da social-democracia, enquanto outros a limitam à esquerda dos partidos comunistas. Algumas vezes, especialmente na chamada grande imprensa, o termo "extrema-esquerda" é associado a certas formas de anarquismo, ao comunismo, ao socialismo revolucionário ou mesmo ao movimento antiglobalização.[1][2][3][4] Outras vezes é identificada com grupos extremistas, militantes ou insurgentes que buscam promover mudanças radicais na organização da economia e da sociedade capitalista por meio da violência política.[5]