Ezra Pound | |
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Nascimento | 30 de outubro de 1885 Hailey, Estados Unidos |
Morte | 1 de novembro de 1972 (87 anos) Veneza, Itália |
Residência | Homer Pound House |
Sepultamento | Cemitério de San Michele |
Nacionalidade | Norte-americano |
Cidadania | Estados Unidos |
Progenitores |
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Cônjuge | Dorothy Shakespear |
Filho(a)(s) | Mary de Rachewiltz, Omar Pound |
Alma mater | |
Ocupação | Poeta músico tradutor crítico literário |
Distinções | Prémio Bollingen (1949) |
Movimento literário | Geração Perdida Imagismo Modernismo |
Obras destacadas | Os Cantos |
Ideologia política | fascismo |
Causa da morte | doença gastrointestinal |
Ezra Weston Loomis Pound (Hailey, 30 de outubro de 1885 – Veneza, 1 de novembro de 1972) foi um poeta e crítico literário americano considerado, ao lado de T. S. Eliot, o principal representante do movimento modernista do início do século XX.[1] Ele foi o motor de diversos movimentos modernistas, notadamente do Imagismo (líder e principal representante) e do Vorticismo. O crítico Hugh Kenner disse após conhecer Pound: “De repente, percebi que estava na presença do centro do modernismo".
Ele é o autor de Os Cantos, livro composto de 120 poemas, considerado uma das maiores obras literárias do século XX. As partes escritas no final da Segunda Guerra Mundial, receberam o Prémio Bollingen, em 1948. Através dos Cantos, Ezra Pound influenciou profundamente os poetas de sua geração, como William Carlos Williams, os objetivistas Louis Zukofsky e Charles Reznikoff, além de Charles Olson e os beatniks Gary Snyder e Allen Ginsberg.
Durante as décadas de 1930 e 1940, tornou-se apologista do fascismo, admirador de Mussolini, publicando para a editora fascista Oswald Mosley. Durante a Segunda Guerra Mundial , ele apresentou programas de rádio na Itália, onde apresentou um ferrenho antiamericanismo.
Hemingway afirmou que "o melhor que Pound escreveu - e que está em Os Cantos - durará enquanto houver literatura".[2]