Fernanda Torres | |
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Torres durante o Festival de Veneza 2024 | |
Nome completo | Fernanda Pinheiro Torres |
Nascimento | 15 de setembro de 1965 (59 anos) Rio de Janeiro, GB, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | |
Atividade | 1979–presente |
Progenitores | Mãe: Fernanda Montenegro Pai: Fernando Torres |
Cônjuge |
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Globos de Ouro | |
Melhor Atriz em Cinema - Drama 2025 - Ainda Estou Aqui | |
Festival de Cannes | |
Prêmio de Interpretação Feminina 1986 - Eu Sei que Vou Te Amar | |
Prémios Critics' Choice | |
Melhor Atriz – Filme Internacional 2024 - Ainda Estou Aqui[1] | |
Outros prêmios | |
Lista
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Fernanda Pinheiro Torres (Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1965) é uma atriz, escritora, cronista e roteirista brasileira. Filha dos atores Fernanda Montenegro e Fernando Torres, ela é reconhecida como uma das artistas mais influentes, versáteis e premiadas do Brasil. Com uma sólida carreira que abrange o teatro, o cinema, a televisão e a literatura, Torres tornou-se uma figura central na cultura brasileira contemporânea, destacando-se em papéis de produções dramáticas e cômicas.[2][3]
Fernanda debutou como atriz aos treze anos[4] e, aos quarenta, como escritora.[5] Na sua longa trajetória teatral, destaca-se, entre outros, o monólogo A Casa dos Budas Ditosos,[6] baseado no romance homônimo de João Ubaldo Ribeiro, que estreou em 2003, lhe rendeu prêmios, foi visto por mais de dois milhões de espectadores[7] e ainda continua em cartaz, devido ao imenso sucesso. No cinema, estreou aos 16 anos de idade,[8] em Inocência, de Walter Lima Junior, trabalhou com diretores como Walter Salles, com quem realizou Terra Estrangeira, em 1994,[9] O Primeiro Dia, em 1996 e Ainda Estou Aqui em 2024; e Andrucha Waddington, com quem é casada e realizou Casa de Areia, de 2005.
Na televisão, participou de produções icônicas, como as séries Os Normais e Tapas & Beijos, produzidos pela TV Globo, que lhe renderam imensa popularidade.[10] Como apresentadora, desenvolveu o projeto Minha Estupidez[11] e Bicho Homem[12] para a televisão, e o podcast A Playlist da Minha Vida, como entrevistadora e roteirista, na plataforma Deezer.[13] Em 2007, começou a escrever para jornais e revistas como cronista.[14] Lançou seu primeiro romance em 2014, Fim, que vendeu mais de 200 mil exemplares[15] e foi traduzido para sete países. Em 2017, publicou A Glória e Seu Cortejo de Horrores, ambos pela editora Companhia das Letras. Fernanda escreveu roteiros de cinema e televisão e adaptou sua obra, Fim, para uma minissérie de 10 capítulos para a Globoplay.
Recebeu vários prêmios e indicações, notadamente seis nomeações ao Prêmio Grande Otelo, um Prêmio APCA, dois Prêmios Guarani, quatro Prêmios Qualidade Brasil, uma nomeação ao Troféu Imprensa, uma nomeação ao Prêmio Jabuti e ao Globo de Ouro, vencendo este último na categoria de Melhor Atriz em filme – drama por ter interpretado Eunice Paiva em Ainda Estou Aqui, sendo a primeira mulher latino-americana, lusófona e brasileira a vencer o prêmio; pelo mesmo papel, também ganhou o Prêmio Satellite e foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, tornando-se, junto com sua mãe, as únicas brasileiras indicadas ao prêmio e a primeira dupla mãe e filha a ser indicada para a categoria de Melhor Atriz desde Judy Garland e Liza Minnelli.[16] Em 1986, também foi a primeira atriz brasileira a vencer o prêmio de Melhor Atriz no 39° Festival de Cannes, pelo seu trabalho no filme Eu Sei que Vou Te Amar.[17][18]