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Fibromialgia

Fibromialgia
Fibromialgia
18 Locais sensíveis testados no diagnóstico da fibromialgia
Sinónimos Síndrome fibromiálgica
Especialidade Reumatologia
Sintomas Dor disseminada, cansaço, perturbações do sono[1][2]
Início habitual Meia-idade[3]
Duração Crónica[1]
Causas Desconhecidas[2][3]
Método de diagnóstico Baseado nos sintomas após exclusão de outras potenciais causas[2][3]
Condições semelhantes Polimialgia reumática, artrite reumatoide, osteoartrite, doença da tiroide[4]
Tratamento Dormir adequadamente, exercício físico, dieta saudável[3]
Medicação Duloxetina, milnaciprano, pregabalina[3]
Prognóstico Esperança de vida normal[3]
Frequência 2–8%[2]
Classificação e recursos externos
CID-10 M79.7
CID-9 729.1
CID-11 236601102
MedlinePlus 000427
eMedicine 329838, 334141, 1006715, 312778
MeSH D005356
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A fibromialgia (abreviado para FM), é uma síndrome em que o cérebro cria as dores e sintomas, por um mecanismo ainda não bem determinado mas que está relacionado aos sítios que também promovem a depressão e ansiedade, e, por essa razão,as associações com essas patologias é frequente;seus sintomas constituem uma síndrome dolorosa reumática onde existem uma diversidade de gatilhos(multifatorial)que promovem aumento da tensão muscular, dores musculares e nos tecidos fibrosos (tendões e ligamentos), de tipo crônico- difuso, flutuante e migratório - associada ou não a rigidez, astenia (perda de força com fatigabilidade), parestesias, sensação de edema , insônia ou distúrbio do sono, alterações da sensibilidade (tais como sensibilidade aumentada a estímulos)[5] e alguns autores associam esses problemas a um distúrbio no sistema dopaminérgico, no sistema serotoninérgico,[6] no funcionamento das mitocôndrias e/ou no sistema endócrino.[7]

O seu próprio diagnóstico e aspectos clínicos têm sido muito controversos. Várias pesquisas indicam que as anormalidades na recepção dos neurotransmissores são frequentes em pacientes com fibromialgia. Essas alterações podem ser o resultado do stress grave prolongado. A depressão maior e transtornos de ansiedade, especialmente transtorno de estresse pós-traumático, são comorbidades comuns.[8][9] Apesar de não se tratar de um transtorno psíquico, embora o stress físico e psicológico e a ansiedade possam incidir sobre isso, alguns especialistas podem enquadrá-la num conjunto diversificado de sintomas que muitas vezes são tratados como transtornos psicológicos, ou como efeitos físicos do transtorno depressivo.[6][10][11]

A doença pode estar associada à atividade laboral do sujeito debilitado,[12] à familiaridade genética, o que causa um desajuste dos principais receptores neurológicos. Desconhece-se no entanto, a sua real etiologia, ou de seu gatilhos desencadeadores, mas é considerada, no entanto , uma Doença reumática.[5]

Não existem quaisquer sinais que evidenciem alterações hemáticas, musculares, neurológicas e radiográficas; não existem aspectos histopatológicos seguros (danos aos tecidos perceptíveis com exame ao microscópio) característicos.[10] Os índices de inflamação do corpo são normais, mas a percepção da dor por parte do paciente está aumentada( limiar de dor baixo). A fibromialgia é diagnosticada por exclusão de outras patologias (diagnóstico diferencial), e, antigamente, se associava aos pontos dolorosos (tender-points), fato hoje desconsiderado no seu diagnóstico.

As principais zonas referidas, nas queixas, pela dor são, na coluna vertebral, os ombros, na cintura pélvica, nos braços, pulsos e coxas. A dor crônica, que muitas vezes ocorre em intervalos de tempo, está associada a diversos sintomas, sobretudo transtornos de humor e de sono, bem como astenia ou fadiga crônica, e por esse motivo, alguns pesquisadores são resistentes a acreditar em sua real existência, acreditando que , na verdade , a fibromialgia é um desmembramento dos sintomas de pacientes com distúrbio psiquiátrico com exacerbação do quadro algíco, e o fato que contribui para essa tese é que os medicamentos utilizados, são os mesmos para pacientes com depressão e ansiedade.Além disso, a falta de resposta a analgésicos comuns, bem como o caráter "migrante" das dores, são características peculiares que permitem reforçar essa tese. O controle e remissão da doença, ainda hoje é objecto de estudo, utilizando no seu tratamento análogos dos competidores da degradação de serotonina e outros neuroreceptores, promovendo a maior concentração desses fármacos e aumentando o limiar de dor, e melhora nos sintomas depressivos,e, entre as medidas coadjuvantes do tratamento seguem as recomendações que variam desde proporcionar um sono saudável, exercícios regulares e uma dieta equilibrada.[6]

E portanto, como se trata de uma doença de exclusão, qualquer outra patologia que cause sintomas semelhantes, afasta seu diagnóstico, não podendo portanto ocorrer a exemplo artrite reumatoide e fibromialgia, lúpus e fibromialgia, pois dessa forma se descaracteriza seu diagnóstico.

  1. a b Ngian GS, Guymer EK, Littlejohn GO (fevereiro de 2011). «The use of opioids in fibromyalgia». Int J Rheum Dis. 14 (1): 6–11. PMID 21303476. doi:10.1111/j.1756-185X.2010.01567.x 
  2. a b c d Clauw, Daniel J. (16 de abril de 2014). «Fibromyalgia». JAMA. 311 (15): 1547–55. PMID 24737367. doi:10.1001/jama.2014.3266 
  3. a b c d e f «Questions and Answers about Fibromyalgia». NIAMS. Julho de 2014. Consultado em 15 de março de 2016. Cópia arquivada em 15 de março de 2016 
  4. Ferri, Fred F. (2010). Ferri's differential diagnosis : a practical guide to the differential diagnosis of symptoms, signs, and clinical disorders 2nd ed. Philadelphia, PA: Elsevier/Mosby. p. Chapter F. ISBN 0323076998 
  5. a b «Fibromialgia: il dolore diffuso nel corpo». MEDICITALIA.it (em italiano). Consultado em 13 de setembro de 2024 
  6. a b c «Questions and Answers about Fibromyalgia». Consultado em 29 de dezembro de 2017. Arquivado do original em 15 de março de 2016 
  7. Wolfe F (2009). "Fibromyalgia wars". J Rheumatol. 36 (4): 671–8.
  8. Clauw, Daniel J. (16 de Abril de 2014). "Fibromyalgia". JAMA. 311 (15): 1547–55. doi:10.1001/jama.2014.3266. PMID 24737367.
  9. Schweinhardt P, Sauro KM, Bushnell MC. (October 2008). "Fibromyalgia: a disorder of the brain?". Neuroscientist. 14 (5): 415–21. [1]
  10. a b COS’E’ LA FIBROMIALGIA? - ATMAR
  11. Jennifer Schnellmann, Capire e Combattere la Fibromialgia, 2013
  12. Auquier L, Bontoux D, Löo H, Godeau P, Menkès CJ, Paolaggi JB, Perrot S. (fevereiro de 2008). «Fibromyalgia.». Rev Med Interne. 

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