Francis Hutcheson | |
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Retrato de Francis Hutcheson por Allan Ramsay, c. 1745. | |
Nome completo | Francis Hutcheson |
Escola/Tradição | Empirismo, Iluminismo Escocês |
Data de nascimento | 8 de agosto de 1694 |
Local | Drumalig, Irlanda do Norte |
Morte | 8 de agosto de 1746 (52 anos) |
Local | Glasgow, Escócia |
Religião | Filosofia Ocidental |
Era | Iluminismo |
Influências | Shaftesbury, Cícero, John Locke |
Influenciados | Joseph Butler, Jeremy Bentham, David Hume, Adam Smith |
Francis Hutcheson (Drumalig, Irlanda do Norte, 8 de agosto de 1694 – Glasgow, 8 de agosto de 1746) foi um teólogo presbiteriano e filósofo irlandês (de raízes escocesas). Conhecido pelas suas teses sobre Ética e por ter sido professor e fonte de inspiração de Adam Smith, Francis Hutcheson é um exemplo paradigmático da transição do puritanismo Calvinista para uma teologia mais tolerante e pró-modernidade.[1] Em grande contraste com as ideias de Hobbes, um premonitor do nihilismo o qual vê na luta política uma luta de "todos contra todos", Hutcheson preconiza uma filosofia do progresso comum, de indivíduos cooperantes. O bem-estar dos outros é também o meu bem-estar. A forma suprema da minha felicidade é a minha acção em prol do bem-estar dos outros. Hutcheson terá sido um dos primeiros liberais europeus, propondo a visão de uma sociedade livre, onde há a maximização possível das liberdades pessoais com o objectivo da felicidade comum.[1] A sua frase "A melhor acção é aquela que produz a maior felicidade para o maior número" traduz a inspiração que Hutcheson produziria para gerações de filfilósofos linha utilitarista tais como Jeremy Benthan e John Stuart Mill. Francis Hutcheson é também um dos principais responsáveis pelo triunfo do Iluminismo na Escócia.