![]() | Foram assinalados vários problemas nesta página ou se(c)ção: |
Guernica | |
---|---|
![]() | |
Autor | Pablo Picasso |
Data | 1937 |
Técnica | pintura a óleo |
Dimensões | 350 × 776 |
Localização | Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid |
Com 349 cm de altura por 776,5 cm de comprimento, Guernica, uma das obras mais famosas de Pablo Picasso (1881–1973), pintada a óleo em 1937, é uma “declaração de guerra contra a guerra e um manifesto contra a violência”. O quadro, além de ser um ícone da Guerra Civil Espanhola, é hoje um símbolo do antimilitarismo mundial e da luta pela liberdade do ser humano.[1]
O quadro tem implícita uma mensagem de resistência contra o autoritarismo e também contra a ascensão dos governos fascistas na Europa. O quadro estabelece um diálogo direto com o espectador por enxergar o drama, a morte e a tragédia. O quadro, ao mesmo tempo, representa as terríveis consequências da guerra sob a luz de uma lâmpada elétrica, símbolo da modernidade e do progresso técnico. A obra de Picasso trabalha com uma linguagem paradoxal.[1]
O pintor havia sido escolhido pelo governo espanhol para representar a Espanha na Exposição Internacional de Artes e Técnicas, que aconteceria em Paris. Quando o artista recebe a notícia do massacre ocorrido na cidade basca de Guernica, ele faz do desastre o tema de sua tela. O bombardeio aéreo à cidade foi feito por caças alemães em apoio ao general Francisco Franco. Atualmente está no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madrid na Espanha.
O governo espanhol queria utilizar o pavilhão como instrumento de propaganda política que refletiria o drama vivido no país, em plena Guerra Civil após a revolta do exército contra o Governo da II República. A participação espanhola se converteu assim em uma oportunidade para difundir o conflito na busca de apoio internacional.[2]
Com a morte do ditador Franco, iniciaram-se os trâmites legais para o regresso do quadro para a Espanha, depois de 40 anos em exílio. A obra só chegou ao país em 1981 e, somente em 1992 o quadro foi levado ao Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, onde está até hoje.[1]
Para Frederick Hartt, Guernica é um “memorial de todos os crimes perpetrados contra a humanidade no século XX”.[3]