Guerra de 1812 | |||
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Data | 18 de junho de 1812 a 17 de fevereiro de 1815 | ||
Local | Centro e Oriente da América do Norte, Costa do Golfo, oceanos Atlântico e Pacífico. | ||
Desfecho | Tratado de Gante, Status quo ante bellum | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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A Guerra de 1812, ou a Guerra Anglo-Americana (em inglês: War of 1812), foi a guerra entre os Estados Unidos e o Reino Unido e suas colônias, incluindo o Canadá Superior (Ontário), o Canadá Inferior (Quebec), Nova Escócia, Bermuda e a ilha da Terra Nova.[1]
A Guerra decorreu entre 18 de junho de 1812 e 17 de fevereiro de 1815, embora o seu tratado de paz tenha sido assinado em 1814. O Massacre do Fort Dearborn, Indiana, em 15 de agosto de 1812, foi a "gota d'água" que levou os americanos à guerra contra os britânicos ao que é, hoje, reconhecida nos Estados Unidos como War of 1812 ("A Guerra de 1812", em português). A guerra terminou em status quo ante bellum.
A Revolução Francesa trouxe problemas para os Estados Unidos, devido às diferenças entre as facções federalistas (admiradores da Inglaterra) e os republicanos (admiradores da França revolucionária), e a acentuação da rivalidade da França com a Inglaterra, que não tolerava a independência da ex-colônia. Além disso, os britânicos ainda tinham ligações comerciais com os sulistas.
Eles tentaram de todas as maneiras impedir os acordos entre franceses e nortistas, utilizando-se da força: apresamento de navios da ex-colônia, desafiando a soberania nacional e prejudicando as indústrias; recrutamento forçado de norte-americanos por ingleses; problemas com índios no oeste, instigados por britânicos no Canadá; e, para os Estados Unidos, a conquista da mesma, fato esse almejado por eles.
Entre 1812 e 1814 ocorreu o conflito, durante o governo do presidente James Madison. Apesar dos desastres sofridos, o Tratado de Gante, que acabou com a guerra, não promoveu modificações no mapa dos Estados Unidos, embora tenha provocado um aumento do sentimento nacionalista da população e consolidado a União.