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Guerra naval

 Nota: Se procura o jogo de jogo de tabuleiro, veja Batalha naval (jogo).
Batalha de Saintes, em 1782

A guerra naval é todo o combate decorrido nos mares, oceanos, ou noutras grandes superfícies aquáticas, tal como grandes lagos e rios de grande envergadura.[1] Dela participam as forças armadas através de suas marinhas, guardas costeiras e aeronaves, artilharia de costa e mísseis baseados em terra, além de outros elementos dos exércitos e forças aéreas integrados às forças marítimas.[2] Seu objetivo é conquistar o domínio do mar ou impedir que o inimigo o faça (negação do uso do mar), de forma a assegurar suas linhas de comunicação nesse ambiente ou projetar poder sobre terra.[3] Historicamente as marinhas são associadas ao comércio e aos impérios.[4]

Seu ambiente é tridimensional: há minas navais e submarinos abaixo da superfície e aviação acima. Ele pode ser classificado entre águas marrons (rios e estuários navegáveis), verdes (litorais) e azuis (alto-mar). A distância é um fator importante em todas, mas especialmente nas águas azuis, pois o oceano abrange cerca de três quartos do planeta e conecta todos os continentes. A configuração física dos corpos d'água só é crucial em águas marrons e verdes; os únicos obstáculos no mar aberto são ilhas ocasionais.[5][2] Na ausência de obstáculos, os movimentos das forças navais são menos previsíveis. O mar não tem população própria e é opaco: mesmo com tecnologias de monitoramento modernas, pode ser difícil acompanhar uma força naval inimiga com precisão suficiente para o engajamento. Não se pode controlar um grande corpo d'água da mesma forma que se controla uma área terrestre, e não existem linhas de frente no mar.[2][6]

As forças envolvidas formam o poder naval, que é o componente militar do poder marítimo, o conjunto dos recursos de um Estado para utilizar o mar e as águas interiores.[7] Comparado ás forças militares em terra, o poder naval é concentrado num número relativamente pequeno de plataformas de combate (navios de guerra), cujo comando é também mais concentrado. Ele é móvel, tem grande capacidade de carga e é altamente dependente da tecnologia.[2] A tecnologia de propulsão define as três grandes eras da história naval: das galés (remos), dos veleiros (o vento) e do vapor, ou era moderna. As táticas e armamentos partiram do abalroamento e abordagens para os duelos de artilharia naval e por fim, aos mísseis guiados.[4]

Referências

  1. «Naval Warfare Law & Legal Definition». USLegal. Cópia arquivada em 12 de março de 2012 
  2. a b c d Speller, Ian (2014). Understanding naval warfare. London & New York: Routledge. ISBN 978-1-315-88226-0 . p. 7, 16-32.
  3. Till, Geoffrey (2009). Seapower: A Guide for the Twenty-First Century. Col: Cass Series: Naval Policy and History. London & New York: Routledge. ISBN 978-0-203-88048-7 . p. 152-153.
  4. a b Tucker, Spencer C. (ed.) (2002). Naval warfare: an international encyclopedia. Santa Barbara, CA: ABC-Clio. ISBN 1-57607-740-3 . p. 83.
  5. Lindberg, Michael; Todd, Daniel (2001). Brown-, green- and blue-water fleets: the influence of geography on naval warfare, 1861 to the present. Westport, CT: Praeger. ISBN 0-275-96486-8 . p. 68, 196.
  6. Vego, Milan (2016). Maritime strategy and sea control: theory and practice. London & New York: Routledge. ISBN 978-1-315-69452-8 . cap. 2.
  7. Almeida, Francisco Eduardo Alves de (2022). «Tarefas básicas do poder naval». In: Francisco Carlos Teixeira da Silva et al. (org.). Dicionário de história militar do Brasil (1822-2022): volume II. Rio de Janeiro: Autografia . p. 692.

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