Hedonismo (do grego hedonê, "prazer", "vontade"[1]) se refere a um grupo de teorias onde o prazer desempenha papel central. O hedonismo psicológico ou motivacional afirma que o comportamento humano é determinado por desejos de aumentar o prazer e diminuir a dor.[2][3] O hedonismo normativo ou ético, por outro lado, não é uma questão de como realmente agimos, mas sobre como devemos agir: devemos perseguir o prazer e evitar a dor.[3] O hedonismo axiológico, que às vezes é tratado como parte do hedonismo ético, é a tese de que apenas o prazer tem valor intrínseco.[2][4][5] Aplicada ao bem-estar ou ao que é bom para alguém, é a tese de que o prazer e o sofrimento são os únicos componentes do bem-estar.[6]
Estas definições técnicas de hedonismo dentro da filosofia, que são geralmente vistas como escolas respeitáveis de pensamento, têm que ser distinguidas de como o termo é usado na linguagem cotidiana, às vezes referido como "hedonismo popular". Nesse sentido, tem uma conotação negativa, ligada à busca egoísta de gratificação a curto prazo, entregando-se aos prazeres sensoriais sem considerar as consequências.[3][7]
O hedonismo surgiu na Grécia, e seu mais célebre representante foi Aristipo de Cirene.[8][1]