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Herbert Marcuse

Herbert Marcuse
Herbert Marcuse
Nascimento 19 de julho de 1898
Berlim
Morte 29 de julho de 1979 (81 anos)
Starnberg
Sepultamento Dorotheenstädtischer Friedhof
Nacionalidade alemão
Cidadania República de Weimar, Estados Unidos, Alemanha Ocidental, Alemanha, Suíça
Cônjuge Sophie Wertheim, Inge Neumann, Erica Sherover-Marcuse
Filho(a)(s) Peter Marcuse
Alma mater
Ocupação sociólogo e filósofo
Empregador(a) Universidade Livre de Berlim, Universidade Brandeis, Universidade da Califórnia em San Diego, Escritório de Serviços Estratégicos, Universidade de Frankfurt
Obras destacadas O homem unidimensional
Movimento estético Escola de Frankfurt
Causa da morte hemorragia intracerebral
Assinatura
Assinatura de Herbert Marcuse

Herbert Marcuse (Berlim, 19 de julho de 1898Starnberg, 29 de julho de 1979) foi um sociólogo e filósofo alemão naturalizado norte-americano, pertencente à Escola de Frankfurt.[1] Está sepultado no Dorotheenstädtischer Friedhof em Berlim.

Em suas obras escritas, ele criticou o capitalismo, a tecnologia moderna, o materialismo histórico e a cultura do entretenimento, argumentando que eles representam novas formas de controle social.[2] Seus trabalhos mais conhecidos são Eros e Civilização (1955) e O Homem Unidimensional (1964).

De origem judia,[3] assim que os nazistas tomaram o poder em 1933, ele emigrou com sua família, primeiro para a Suíça e depois para os Estados Unidos, após uma breve passagem em Paris. É contratado pelo Instituto para Pesquisa Social de Frankfurt, que já se mudara para Nova Iorque. Devido à fraca situação financeira do Instituto, entre 1943 e 1950, Marcuse trabalhou no serviço do governo dos EUA para o Escritório de Serviços Estratégicos (OSS; antecessor da Agência Central de Inteligência), onde trabalhou em um projeto de desnazificação e criticou a ideologia do Partido Comunista da União Soviética no livro Marxismo Soviético: Uma Análise Crítica (1958).

Após seus estudos, nas décadas de 1960 e 1970, ele ficou conhecido como o principal teórico da Nova Esquerda e dos movimentos estudantis da Alemanha Ocidental, França e Estados Unidos; alguns o consideram o "pai da nova esquerda".[4] Seus estudos acadêmicos críticos e análises do marxismo inspiraram muitos intelectuais radicais e ativistas políticos nas décadas de 1960 e 1970, tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente, incluindo, Angela Davis,[5] Norman O. Brown,[6] Charles J. Moore, Abbie Hoffman, Rudi Dutschke e Robert M. Young

  1. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome UOL - Educação
  2. Mann, Douglas. "A Survey of Modern Social Theory". Oxford University Press. 2008.
  3. Farr, Arnold (2020). Zalta, Edward N., ed. «Herbert Marcuse». Metaphysics Research Lab, Stanford University 
  4. Rothman, Stanley (2017). The End of the Experiment: The Rise of Cultural Elites and the Decline of America's Civic Culture. [S.l.]: Routledge. p. 177. ISBN 9781351295628 
  5. Davis, Angela (julho de 1971). «Rhetoric Vs. Reality: Angela Davis tells why black people should not be deceived by words». Ebony. 26 (9). Chicago: Johnson Publishing Company. pp. 115–120 
  6. Dufresne, Todd (2000). Tales from the Freudian Crypt: The Death Drive in Text and Context. Stanford: Stanford University Press. p. 112. ISBN 978-0-8047-3885-9 

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