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Hymenoptera

Hymenoptera

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Subclasse: Pterygota
Infraclasse: Neoptera
Superordem: Neuropterida
Ordem: Hymenoptera
Linnaeus, 1758
Diversidade
3 sub-ordens, 27 super famílias, 132 famílias, 8423 gêneros e cerca 153 mil espécies descritas

Hymenoptera é uma das maiores ordens viventes de insetos (assim delimitando os insetos himenópteros), compreendendo os grupos de insetos entendidos pelos leigos como as vespas, as abelhas e as formigas, além de diversos outros insetos menos populares (p.ex. as inúmeras vespas parasitoides de diferentes tamanhos, bem menos comuns de serem vistos). Mais especificamente, incluem aqueles insetos conhecidos como abelhas, zangões, cabas, marimbondos, mamangavas, cavalos-do-cão, formigas-feiticeiras, oncinhas, formigas saúvas, dentre muitos outros nomes populares. O nome da ordem Hymenoptera deriva do grego hymen para finas, membranosas e ptera, para asas, aludindo ao fato de quase todas espécies apresentarem dois pares de delicadas asas membranosas e transparentes, em que o primeiro par é sempre maior do que o posterior. Lembrando que, no entanto, existem muitos casos de himenópteros sem asas, como as operárias das formigas e as fêmeas das vespas "oncinhas" da família Mutillidae.[1]

Estima-se que esta ordem de insetos abrangeria atualmente cerca de 155 000 espécies descritas mundialmente[2], sendo que alguns autores estimam que possam existir mais de 250 000 ou até mesmo milhões de espécies ainda não descritas[3], principalmente dentre a diversidade pouco estudada de pequenas vespas da Região Neotropical[4]. Estão atualmente descritas cerca de 25 mil espécies descritas para a Região Neotropical [5], onde a fauna brasileira inclui perto de 11 mil espécies descritas[6]; alguns especialistas estimam-se que podem existir, ainda por descrever, cerca de 60 mil espécies no Brasil, a maioria de vespas parasitoides de tamanho diminuto.[7]

São insetos que apresentam desenvolvimento com metamorfose completa (i.e. são holometábolos), que desta forma apresentam os estágios de desenvolvimento passando por ovo (ou embrião), larva, pupa e adulto[8]. A maioria das espécies alimenta-se ou de partes vegetais (tais como folhas, madeira ou pólen) ou de outros animais invertebrados, durante seu desenvolvimento larval. Em geral, os adultos tomam apenas líquidos açucarados para sustentar as atividades de voo e forrageio[9][10].

O grupo apresenta enorme diversidade de formas, tamanhos, cores e hábitos de vida. Por exemplo, ao passo que as menores vespas da família Trichogrammatidae medem bem abaixo de 1 mm de comprimento, e as maiores vespas das famílias Pompilidae e Scoliidae passam dos 6 cm de comprimento. Os extremos de tamanho documentados incluem o macho da vespa parasitoide Dicopomorpha echmepterygis que mede pouco mais de 0.1 mm,[11] contrastando com Megascolia procer que pode alcançar quase 7 cm de comprimento[12]. A maioria das espécies de himenópteros alimentam-se de outros invertebrados, seja como predadores ou parasitóides, mas as linhagens mais primitivas geralmente alimentam-se de plantas (fitófagas), principalmente enquanto larvas em desenvolvimento. Algumas linhagens modernas retomaram a fitofagia, a exemplo das abelhas que alimentam-se de nectar e pólen.[13]

  1. «Hymenoptera». Fauna Europaea (em inglês). Consultado em 30 de julho de 2021 
  2. Huber, John T. (6 de março de 2009). «Biodiversity of Hymenoptera». Insect Biodiversity: 303–323. doi:10.1002/9781444308211.ch12. Consultado em 29 de outubro de 2024 
  3. Peters, Ralph S.; Krogmann, Lars; Mayer, Christoph; Donath, Alexander; Gunkel, Simon; Meusemann, Karen; Kozlov, Alexey; Podsiadlowski, Lars; Petersen, Malte (abril de 2017). «Evolutionary History of the Hymenoptera». Current Biology (7): 1013–1018. ISSN 0960-9822. doi:10.1016/j.cub.2017.01.027. Consultado em 8 de maio de 2021 
  4. Gaston, Kevin; Gauld, Ian; Hanson, Paul (janeiro de 1996). «The size and composition of the hymenopteran fauna of Costa Rica». Journal of Biogeography (1): 105–113. ISSN 0305-0270. doi:10.1046/j.1365-2699.1996.00978.x. Consultado em 2 de fevereiro de 2025 
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  7. «Análise faunística das subfamílias de Ichneumonidae (Hymenoptera) em um fragmento de Floresta Amazônica brasileira | Diversitas Journal». 10 de outubro de 2022. doi:10.48017/dj.v7i4.2161. Consultado em 20 de novembro de 2024 
  8. Hanson, Paul E.; Natural History Museum, eds. (2003). The hymenoptera of Costa Rica Reprinted ed. Oxford: Oxford University Press 
  9. Taylor, E E; King, B H; Burgess, Edwin R, IV (1 de fevereiro de 2022). «Diet and Nutrition of Adult Spalangia cameroni (Hymenoptera: Pteromalidae), a Parasitoid of Filth Flies». Environmental Entomology (1): 32–43. ISSN 0046-225X. doi:10.1093/ee/nvab113. Consultado em 2 de fevereiro de 2025 
  10. Bressan-Nascimento, S.; Fox, E.G.P.; Pilizi, L.G.T. (fevereiro de 2010). «Effects of different temperatures on the life history of Evania appendigaster L. (Hymenoptera: Evaniidae), a solitary oothecal parasitoid of Periplaneta americana L. (Dictyoptera: Blattidae)». Biological Control (2): 104–109. ISSN 1049-9644. doi:10.1016/j.biocontrol.2009.10.005. Consultado em 2 de fevereiro de 2025 
  11. Mockford, Edward L. (1 de março de 1997). «A New Species of Dicopomorpha (Hymenoptera: Mymaridae) with Diminutive, Apterous Males». Annals of the Entomological Society of America (2): 115–120. ISSN 1938-2901. doi:10.1093/aesa/90.2.115. Consultado em 2 de fevereiro de 2025 
  12. Sarrazin, Michaël; Vigneron, Jean Pol; Welch, Victoria; Rassart, Marie (5 de novembro de 2008). «Nanomorphology of the blue iridescent wings of a giant tropical waspMegascolia procer javanensis(Hymenoptera)». Physical Review E (5). ISSN 1539-3755. doi:10.1103/physreve.78.051902. Consultado em 2 de fevereiro de 2025 
  13. Pendrel, B. A.; Plowright, R. C. (abril de 1981). «Larval feeding by adult bumble bee workers (Hymenoptera: Apidae)». Behavioral Ecology and Sociobiology (2): 71–76. ISSN 0340-5443. doi:10.1007/bf00300817. Consultado em 2 de fevereiro de 2025 

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