Islamismo | |
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Deus em árabe (Alá) | |
A Caaba na Grande Mesquita de Meca, Arábia Saudita, o local islâmico mais sagrado | |
Divindade | Deus no islamismo |
Fundador(es) | Maomé |
Origem | Século VII, na Arábia |
Ramificações | sunismo, xiismo, sufismo, carijismo |
Tipo | Monoteísta |
Religiões relacionadas | Abraâmicas |
Número de adeptos | 1,9 bilhão* de pessoas |
Membros | Muçulmanos |
Escrituras | Alcorão |
Lugares sagrados | Grande Mesquita em Meca Mesquita do Profeta em Medina Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém |
Língua litúrgica | Árabe clássico |
Templos | Mesquitas |
Clero | Imã |
Predominância geográfica | Mundo islâmico (Mundo Árabe, Oriente Médio e Sudeste Asiático) |
Mapa dos países com predominância de muçulmanos |
Parte da série sobre o |
Islamismo |
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Islamismo[nota 1] é uma religião abraâmica monoteísta centrada no Alcorão e nos ensinamentos de Maomé.[3][4] Seus crentes são chamados muçulmanos e totalizam aproximadamente 1,9 bilhão* de pessoas em todo o mundo, o que faz deles a segunda maior população religiosa do mundo depois dos cristãos.[5][6][7]
Os muçulmanos acreditam que o islamismo é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada muitas vezes por meio de profetas anteriores, como Adão (que se acredita ser o primeiro homem), Abraão, Moisés e Jesus, entre outros;[8][9] essas revelações anteriores são atribuídas ao judaísmo e ao cristianismo, que são considerados no islamismo como religiões predecessoras espirituais.[10] Os muçulmanos consideram o Alcorão a palavra literal de Deus e a revelação final inalterada.[11] Juntamente com o Alcorão, os muçulmanos também acreditam nas revelações anteriores, como o Tawrat (Torá), o Zabur (Salmos) e o Injil (Evangelho). Eles também consideram Maomé como o principal e último profeta islâmico, por meio de quem a religião foi completada. Os ensinamentos e exemplos normativos de Maomé, chamados de suna, documentados em relatos chamados de hádice, fornecem um modelo constitucional para os muçulmanos.[12] O islamismo ensina que Deus (Alá) é único e incomparável.[13] Afirma que haverá um "Julgamento Final" em que os justos serão recompensados no paraíso (Jannah) e os injustos serão punidos no inferno (Jahannam).[14] Os Cinco Pilares - considerados atos obrigatórios de adoração - compreendem o juramento e credo islâmico (shahada); orações diárias (salah); esmola (zakat); jejum (sawm) no mês do Ramadã; e uma peregrinação (haje) a Meca.[15] A lei islâmica, a xaria, abrange praticamente todos os aspectos da vida, desde bancos, finanças e bem-estar até os papéis masculinos e femininos e o meio ambiente.[16][17][18] Festivais religiosos proeminentes incluem o Eid al-Fitr e o Eid al-Adha. Os três locais mais sagrados do islamismo em ordem decrescente são Masjid al-Haram em Meca, Al-Masjid an-Nabawi em Medina e a Mesquita Al-Aqsa em Jerusalém.[19]
O Islã, em sua forma atual e final, originou-se no século VII em Meca.[20] O domínio muçulmano expandiu-se para fora da Arábia sob o Califado Ortodoxo e o subsequente Califado Omíada governou da Península Ibérica ao Vale do Indo. Na Era de Ouro Islâmica, principalmente durante o reinado do Califado Abássida, grande parte do mundo muçulmano passou por um florescimento científico, econômico e cultural.[21] A expansão do mundo muçulmano envolveu vários Estados e califados, bem como um extenso comércio e conversão religiosa como resultado das atividades missionárias islâmicas (dawa)[22] e por meio de conquistas.[23][24]
Existem duas grandes denominações islâmicas: sunismo (85–90%)[25] e xiismo (10–15%).[26][27] Enquanto as diferenças entre sunitas e xiitas surgiram inicialmente de divergências sobre a sucessão de Maomé, elas cresceram para cobrir uma dimensão mais ampla, tanto teológica quanto jurídica.[28] Os muçulmanos constituem a maioria da população em 49 países do planeta.[29][30] Aproximadamente 12% dos muçulmanos do mundo vivem na Indonésia, o país de maioria muçulmana mais populoso;[31] 31% vivem no sul da Ásia;[32] 20% vivem no Oriente Médio–Norte da África; e 15% vivem na África subsaariana.[33] Comunidades muçulmanas consideráveis também estão presentes nas Américas, China e Europa.[34][35] Devido em grande parte a uma taxa de fertilidade mais alta, o islamismo é o principal grupo religioso que mais cresce no mundo e, se as tendências atuais se mantiverem, ultrapassará ligeiramente o cristianismo como a maior religião do mundo até o final do século XXI.[36]
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correspondente