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Jean-Jacques Rousseau

 Nota: ""Rousseau"" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Rousseau (desambiguação).
Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau
Escola/Tradição Iluminismo, Romantismo (precursor), Contratualismo
Data de nascimento 28 de junho de 1712
Local Genebra, então República de Genebra, hoje Suíça
Morte 2 de julho de 1778 (66 anos)
Local Ermenonville, França
Principais interesses Política, Educação, Literatura, Música, Autobiografia
Religião teísta
Influências Platão, Aristóteles, Sócrates, Hobbes, Maquiavel, Montesquieu, Diderot, Grotius, Samuel Pufendorf, John Locke, Plutarco, Descartes, Voltaire, Malebranche, Cícero, Jean-Jacques Burlamaqui
Influenciados Saint-Just, Robespierre, Revolução Francesa, Revolução Americana, Pestalozzi, Napoleão, Immanuel Kant, Durkheim, Johann Gottlieb Fichte, Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Romantismo, Thoreau, Tolstói, Karl Marx,[1] Engels, Bakunin, Schopenhauer, Proudhon, Nietzsche, Darwin, Freud, Derrida, de Sade, Strauss, Montessori, Goethe, Ecologia Profunda
Assinatura

Jean-Jacques Rousseau (Genebra, 28 de junho de 1712Ermenonville, 2 de julho de 1778), foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor genebrino. As ideias de Rousseau influenciaram profundamente todo o Direito e outras áreas das ciências humanas na medida em que desenvolveram e aprofundaram conceitos como Estado, poder e soberania, tais quais conhecemos atualmente.[2]

Seu primeiro grande texto filosófico, Discurso sobre as Ciências e as Artes, ganhou o prêmio da Academia de Dijon em 1750, marcando o início de seu sucesso intelectual. Certas características da filosofia de Rousseau já emergiram em sua primeira obra: a dura crítica à civilização, entendida como a causa de todos os males e infelicidade na vida humana em contraste com a predominância da bondade humana em seu estado de natureza.[3] Esses temas foram retomados e desenvolvidos em sua obra posterior, Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens, de 1754, mas foi com a obra Do Contrato Social, de 1762, que Rousseau exerceu maior influência, sobretudo por transferir a titularidade de soberania da pessoa do governante para o povo.[2][4]

A filosofia política de Rousseau influenciou o progresso do Iluminismo em toda a Europa, bem como certos aspectos da Revolução Francesa e o desenvolvimento dos pensamentos políticos, econômicos e educacionais posteriores,[2] embora grande parte das reflexões rousseaunianas contraste radicalmente com a corrente iluminista, tendo sido classificada como romântica ou até mesmo como irracionalista por alguns de seus pares.[5][6] A relação de Rousseau com intelectuais iluministas de sua época, assim como com as instituições da República de Genebra, acabou se deteriorando devido a discordâncias filosóficas, suspeitas e brigas, levando Rousseau ao isolamento quase completo.[7]

Como compositor, a obra mais conhecida de Rousseau é Le devin du village.[8]

  1. Paula, João Antônio de Paula Antônio de (1 de outubro de 2013). «Rousseau, Marx e a economia política». Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política. ISSN 2595-6892. Consultado em 26 de dezembro de 2020 
  2. a b c Dallari, Dalmo de Abreu. "Elementos da Teoria Geral do Estado. 19ª Edição." São Paulo. Ed. Saraiva (1995). Citação: "No Livro I, Capítulo VI, diz que o contrato social gera o corpo político, chamado Estado quando passivo, Soberano quando ativo e Poder quando comparado com os semelhantes. No Livro II dedica o Capítulo I à demonstração de que a soberania é inalienável e o Capítulo II à sua caracterização como indivisível, sendo essas, conforme sustenta, as características fundamentais da soberania." p.33
  3. Emilio Zanette, Jean-Jacques Rousseau , in F. Cioffi, F. Gallo, G. Luppi, A. Vigorelli, E. Zanette (editado por), Diálogos (segundo volume: Modern Philosophy) , Edizioni Scolastiche Bruno Mondadori, 2000 , ISBN 88-424-5264-5 . pp. 273-275.
  4. «Le destin posthume de Rousseau» (em francês) 
  5. Emilio Zanette, Jean-Jacques Rousseau , in F. Cioffi, F. Gallo, G. Luppi, A. Vigorelli, E. Zanette (editado por), Diálogos (segundo volume: Modern Philosophy) , Edizioni Scolastiche Bruno Mondadori, 2000 , ISBN 88-424-5264-5 . p. 272.
  6. Rousseau racionalista: três leituras, Emanuele Tredanaro, Universidade Federal de Lavras
  7. Emilio Zanette, Jean-Jacques Rousseau , in F. Cioffi, F. Gallo, G. Luppi, A. Vigorelli, E. Zanette (editado por), Diálogos (segundo volume: Modern Philosophy) , Edizioni Scolastiche Bruno Mondadori, 2000 , ISBN 88-424-5264-5. p.273
  8. Pitou, Spire, The Paris Opéra. An Encyclopedia of Operas, Ballets, Composers, and Performers – Rococo and Romantic, 1715-1815, Greenwood Press, Westport/London, 1985 (ISBN 0-313-24394-8)

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